O Coritiba mostrou ao país porque é campeão invicto e recordista de vitórias arrebentando com o Palmeiras por 6 a 0.
Marcelo Oliveira manteve a postura tática da equipe, porém ele atraiu o adversário para golpeá-lo no contra-ataque e a estratégia funcionou à perfeição: 3 a 0 no primeiro tempo, sem que Felipão sequer esboçasse sinais de reação diante da fragilidade defensiva e da inoperância ofensiva do seu time.
Completamente dominado, o atarantado Palmeiras levou mais três na etapa final, destacando-se o golaço de Anderson Aquino ao fechar a humilhante derrota imposta ao time paulista.
Da monumental goleada coxa-branca ficou gravada na retina do torcedor a jogada do segundo gol. Leandro Donizete recuperou a posse de bola, serviu Leo Gago que, de primeira, tocou para Anderson Aquino, o qual passou para Bill cruzar na medida para a finalização de Davi. Uma pintura de jogada.
Noite memorável do Coxa no seu primeiro grande teste nacional desta temporada.
Evolução
Se para vencer a maioria dos jogos no Campeonato Paranaense o time do Atlético penou, além de levar dois passeios nos confrontos com o Coritiba, o difícil empate com o Vasco deve ser depositado na conta dos bons resultados.
Claro que a situação ficou complicada para classificar-se na Copa do Brasil, entretanto para uma equipe completamente desentrosada - para não dizer bagunçada - desde o início do ano, houve evolução na última apresentação. Pelo menos a defesa errou menos; os alas Rômulo e Paulinho produziram melhor; o meio de campo mostrou-se mais eficiente com boas atuações de David e o estreante Paulo Roberto e apenas o ataque ficou devendo. Mas sem um avante fixo nenhum time do mundo consegue criar situações de gol e não seria com o esforçado Guérron que Adilson Batista iria operar prodígios.
Com a contratação de um zagueiro de categoria e um fazedor de gols, o Furacão pode fazer melhor figura no Campeonato Brasileiro que se aproxima.
Implosão
O futebol brasileiro implodiu na Libertadores com a eliminação de todos os seus representantes, exceto o Santos, que se livrou por pouco da degola. Sem esquecer que o Corinthians já havia sido despachado pelo Tolima na fase de pré-qualificação.
Sinal de que os nossos técnicos e principais jogadores falam demais e rendem de menos.
Os vexames mais salientes foram dados por aqueles que perderam jogando em casa: Grêmio, Internacional e Cruzeiro, pela ordem de entrada no palco.
Renato Gaúcho pagou por ser falastrão, Falcão fracassou em seu primeiro teste no retorno ao cargo de técnico e Cuca não se conformou com o desastre e agrediu um jogador do Once Caldas. Lamentável.
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