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O Coritiba comandou todas as ações do clássico e mereceu a goleada de 3 a 0 sobre o Paraná.

O time alviverde iniciou de maneira avassaladora, amassando a defesa tricolor e exigindo o máximo do arqueiro Marcos, que praticou três boas intervenções em menos de dez minutos.

Depois de falha no sistema de iluminação do estádio Couto Pereira, verificou-se um apagão no jogo. As equipes baixaram a rotação e se encaminharam para o final do primeiro tempo em banho-maria. O paraguaio Ortega, que estreou se movimentando bastante e procurando o gol, cavou uma penalidade máxima e o bandeirinha entrou na dele. O árbitro confirmou o julgamento e Juan cobrou com categoria.

No período complementar o Coxa castigou o Paraná e impôs as condições com absoluta superioridade.

Surpreendeu o time de Claudinei Oliveira pela passividade com que aceitou o predomínio e, sobretudo, pela absoluta inoperância ofensiva.

Juan e Negueba lideraram a operação do meio de campo acionando constantemente o ataque até que surgiu o segundo gol. Dudu aproveitou o rebote de Marcos e completou.

Novamente Dudu conferiu com estilo, daí aproveitando a bola que bateu na barreira e sobrou após a cobrança de falta de João Paulo. E quase saiu o quarto, através de Thiago Lopes que acertou o travessão. No final, Amaral também chutou no pé da trave de Marcos.

Gílson Kleina, cobrado nos últimos dias pelos resultados, ganhou fôlego com a goleada no Alto da Glória.

Atlético emperrou

Há cinco partidas sem vencer, o Atlético emperrou no campeonato e nem a queda de Cristovão Borges foi suficiente para modificar o panorama. O time manteve o desenho tático e o mesmo estilo de atuar.

Teve maior posse de bola, exerceu pressão no segundo tempo, quando dominou amplamente o adversário, mas nada de acertar nas finalizações.

O Londrina foi melhor na etapa inicial, quando o meio de campo atleticano inexistiu com Vinicius e Crysan no sistema de criação. Depois de acertar uma bola na trave – cabeceio de Luizão – os donos da casa chegaram ao gol com Bidía aparecendo nas costas de Vilches para arrematar com sucesso.

Mais rápido com as entradas de Marcos Guilherme e Nikão, o Furacão tomou conta do gramado. Vinicius empatou cobrando uma falta com perfeição.

E ficou nisso: o Londrina cansado e o Atlético sem objetividade. Walter foi o pior jogador em campo. Mostrou dificuldade para dominar a bola, errou passes e não conseguiu superar os marcadores.

Lembra de certa forma a história bíblica do heróico Sansão que perdeu a força depois que Dalila cortou-lhe o cabelo. Walter parece ter consumido a energia depois que perdeu a barriga.

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