Gostaria de chamar a atenção dos pequenos clubes, que se contentam com pouca coisa, forçando a realização do Campeonato Paranaense nesse modelo anacrônico. Em vez de servirem como simples "sparrings" dos grandes, deveria forçar a barra com a Federação para a realização do campeonato entre eles, revivendo antigas rivalidades entre cidades, estádios cheios pela posição que os times conseguiram na tabela e, sobretudo, a possibilidade real de chegar ao título.

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Ontem, em Paranaguá, deu pena do Rio Branco, um dos mais tradicionais representantes do futebol paranaense, que se viu humilhado diante de um adversário muito superior. Se é isso que os dirigentes dos pequenos times gostam, continuem desempenhando o papel de figurantes inexpressivos.

O Coritiba aproveitou-se da fragilidade técnica do adversário, exercitando algumas potencialidades e conseguindo esconder algumas deficiências que, nas competições nacionais, poderão atrapalhar os seus planos. O lado positivo foi a validade do teste para o entrosamento adquirido sob a liderança de Alex em um meio de campo que carecia de mais luzes, e os gols que deram moral aos autores, particularmente Julio César, que certamente ganhou mais confiança com os quatro que assinalou.

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As deficiências ficaram por conta do setor defensivo, com alas irregulares e uma dupla de zaga – Pereira e Chico – que dificilmente resistiria a um verdadeiro ataque.

O Coxa castigou o Rio Branco sem dó nem piedade, impondo-lhe o escore de 7 a 0, apesar de heróica resistência até a marcação do segundo gol, um golaço de Patric, diga-se de passagem. Jogando com seriedade, afinal, desde que aceitou as regras do campeonato, o clube assumiu a condição de favorito e de respeito ao torcedor que é, em última análise, a verdadeira razão de sua existência como entidade esportiva. E jogar com seriedade implica em colocar na cabeça dos jogadores que, mesmo frente a um rival de menor envergadura técnica, é importante o empenho e a busca continua do gol. E foi isso o que aconteceu, para satisfação do torcedor coxa-branca, que vibrou com a goleada e começou a esfregar as mãos para o primeiro Atletiba do ano, com toda pinta de que fará uma grande festa para comemorar a conquista do turno no Alto da Glória.

Pena que o Atlético continue insistindo com essa política inamistosa, tanto que nem mesmo a "Fita Azul" na excursão internacional invicta foi explorada pelo marketing do clube.

O ambiente anda tão desanimador entre os atleticanos que até o triunfo sobre o J. Malucelli provocou vaias e protestos da torcida.

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