A primeira apresentação do Coritiba, perante a sua torcida, como integrante da Segunda Divisão deve ser vista com cautela.

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Explico melhor: o time precisa ser cuidadoso para não se perder em campo e decepcionar a esperançosa torcida coxa-branca.

Acontece que a vitória inaugural animou muita gente e alguns mais apaixonados estão a exigir show de bola e até goleada sobre o Guarani. Calma, gente!

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Jogo de futebol não é assim, todo adversário merece respeito e ainda mais com uma equipe em formação, e repleta de deformações como a atual que representa o Coritiba, necessita ser trabalhada, burilada e motivada para alcançar o objetivo principal que é o retorno à Primeira Divisão.

Portanto, é melhor continuar jogando com simplicidade, com os pezinhos fincados no chão e seguir, de grão em grão, somando pontos sem dar atenção a natural empolgação das arquibancadas.

Fórmula carioca

Defensores da fórmula de mata-matas, os cariocas estão se saindo bem na Copa do Brasil. Quatro dos seus classificaram-se para a próxima fase, confirmando a tendência das últimas três edições onde eles foram vice-campeões: duas vezes o Flamengo e uma o Fluminense.

Por outro lado, a reabertura do Maracanã deu nova vida ao futebol carioca e os times melhoraram, apresentando consistência técnica e condicionamento físico aprimorado. É bom o Paraná abrir os olhos contra o Botafogo, amanhã, no Pinheirão.

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Será o primeiro teste de Caior Júnior diante da galera tricolor.

O Atlético leva a sua crise para Mogi Mirim onde enfrentará o Santos. Não anda fácil a vida do time atleticano. Domingo, por exemplo, o Fluminense aproveitou-se de todas as falhas defensivas, tais como a falta de cobertura a JanCarlos, que se perdeu completamente diante das investidas do ala tricolor e da movimentação intensa dos meias Petkovic e Lenny. JanCarlos descontrolou-se e acabou sendo expulso.

Quando Givanildo mandou o implacável marcador Alan Bahia avançar, para atuar como armador criativo, o Fluminense aproveitou-se da limitação de Erandir e fez o maior carnaval em cima da dupla Danilo-Paulo André. Tuta bateu até de calcanhar e Alan Bahia não resolveu nada, como era esperado, como meia de criação.

Com tantas lambanças táticas e técnicas, além da insegurança que tomou a equipe por conta do troca-troca de treinadores e a natural fragilidade técnica do elenco inchado por jogadores bonzinhos, que não resolvem nada, a derrota foi inevitável.

Esperam-se menos erros na partida de amanhã contra o campeão paulista.

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