Se encontra dificuldades para impor o seu futebol fora, jogando em casa o Coritiba se fortalece cada vez mais. Superior desde o início, mas com apenas um gol assinalado no primeiro tempo, na etapa complementar o Coxa detonou o Botafogo. O curioso é que na marcação do segundo gol o time alviverde deslanchou. Na origem do lance, a esperteza de Bill confundiu o árbitro ao apitar pênalti. O goleiro Jefferson teve o cuidado de levantar os braços para não atingir o atacante, porém, o árbitro caiu na cavadinha de Bill. Marcos Aurélio cobrou com categoria e decretou a consolidação da vitória, com direito a goleada e autêntico totó. O quarto gol foi o mais elaborado da tarde gloriosa do ataque coxa-branca com bonita troca de passes entre Rafinha e Marcos Aurélio com a conclusão do primeiro.
Foi patético o comportamento técnico do Botafogo.
A principal virtude da equipe de Marcelo Oliveira na primorosa apresentação de ontem foi a aplicação e o elevado índice de aproveitamento.
Furacão respirou
O Atlético finalmente voltou a ganhar e, como não poderia deixar de ser, foi de forma dramática.Em dois lances notáveis, Guerrón decidiu a partida: no primeiro, ao servir para Héracles abrir a contagem e, no segundo, ao marcar um golaço com leve toque na bola encobrindo o goleiro Felipe.
Uma nulidade durante algum tempo, e afastado por deficiência técnica, parece que o castigo fez bem a Guerrón, que foi o destaque no triunfo sobre o Flamengo. Pena que tenha sido imprudente ao aplicar um carrinho e acabou expulso de campo.
Com um jogador a menos e fortemente pressionado sob o comando de Ronaldinho Gaúcho, o Furacão defendeu-se heroicamente e só respirou aliviado no apito final do árbitro. Todos jogaram com muita garra e determinação.
Nova troca
Por mais que tentemos, não se mostra tarefa fácil realizar um inquérito completo para averiguar os motivos que levaram o Paraná a perder o rumo no campeonato.
Claro que a limitação técnica do elenco é o principal fator, mas existem outros componentes que atrapalham os planos do clube tricolor.
Sobrou para o técnico Roberto Fonseca. Decisão óbvia para os padrões rudimentares de administração do futebol em nosso país, porém as carências continuam intactas na Vila Capanema.
Carências que passam por questões financeiras, planejamento precário, instabilidade emocional dos jogadores, a grande pressão da torcida, e por aí vai.
A nova troca de treinador é a única esperança no momento.
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