Depois de uma atuação apática no primeiro tempo e com início sonolento na etapa final, quando chegou a perder por 2 a 0, de repente o Coritiba pegou no tranco, empatou e quase virou o placar. Mas também correu o risco de levar o terceiro gol no avanço coletivo da empolgação que tomou conta de todos, sendo salvo pelo goleiro Vanderlei.
O time vinha se arrastando em campo, desarrumado na meia-cancha, com o avante Roberto perdendo excelente oportunidade para marcar, quando em bola cruzada finalmente Everton Costa conseguiu acertar uma cabeçada e inflamar os companheiros.
Dali em diante o Coxa dominou amplamente, deixou de errar passes, começou a criar situações de dificuldade para o Bahia e chegou ao empate em belo lance do inexcedível zagueiro Emerson.
Foi um comportamento esquisito do Coxa, pois, se tivesse atuado o tempo inteiro da mesma forma que fez na segunda metade da etapa complementar, os três pontos poderiam ter sido conquistados.
Paraná bem
Apesar da derrota, o Paraná deixou boa impressão na casa do líder do campeonato e saiu de campo reclamando com motivo justo do segundo gol irregular do Criciúma. Continua péssimo o nível da arbitragem brasileira a ponto de os times reclamarem com razão de alguns critérios absurdos na marcação de pênaltis, na expulsão de jogadores e, sob a responsabilidade dos auxiliares, na interpretação da lei do impedimento.
Mas o importante é que Ricardinho está no caminho certo, o time jogou bem, demonstrando conjunto e potencial para evoluir na competição. O Paraná está com cara de time definido e que sabe exatamente o que precisa fazer para lutar pela classificação.
Furacão sem gás
Depois de três vitórias, com uma apresentação satisfatória em Florianópolis, o Atlético voltou a jogar mal e decepcionou sua sofrida e desencantada torcida.
São muitas as dificuldades do técnico Jorginho para engrenar a equipe, pois ela padece de todos os problemas característicos de um planejamento errado, dos primeiros meses perdidos com a loucurada produzida pelo uruguaio Carrasco no campeonato estadual e, principalmente, o desgaste físico do elenco. Com deficiente preparação física na pré-temporada, a consequência é esse time sem pegada, que, por mais vontade que os jogadores demonstrem, não conseguem se impor aos adversários do mesmo nível, porém com melhor condicionamento, e passam ao torcedor a impressão errada de que falta garra.
Some-se a isso o desentrosamento do time ainda em formação com a chegada de novos valores que levarão semanas para a adaptação.
O Furacão paga o preço de tantas opções equivocadas, mas o atual time deve melhorar e terá longo caminho a percorrer, agravado, sábado, pelos incríveis gols perdidos por Marcelo que, curiosamente, foi o herói na vitória sobre o Avaí.
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