O Coritiba conseguiu superar a elevada temperatura matinal, a pressão do Toledo e voltou fortalecido na luta pelo título estadual.
Os donos da casa bem que tentaram, mas revelaram imprecisão nas finalizações e quando acertaram o alvo esbarraram no goleirão Elisson. Nostálgica reedição dos bons tempos de Jairo na meta coxa-branca. Claro que ele ainda tem muita grama para pisar, mas deixou boa impressão como substituto do experiente Wilson.
Luccas Claro evoluiu e ajudou na estabilidade que andava faltando no setor defensivo.
Kleber destacou-se no plano individual como líder do ataque. Tanto no oportunismo do primeiro gol como na assistência para o segundo em arremate categorizado de Juan.
Como não é técnico de inventar, Gílson Kleina trocou avante por avante. Ou seja, poupou Kléber quando sentiu que a conta do jogo estava fechada e colocou Ortega.
Kleina enxergou bem a instabilidade de Negueba em campo, talvez ele estivesse pensando mais nos números futuros da sua carreira do que na pendenga com o Toledo, e o substituiu mostrando que está com o figurino tático definido e com o elenco nas mãos.
Igualdade
No empate por 1 a 1 o Atlético apresentou melhor futebol na parte técnica e o Londrina chegou ao empate com o coração.
Melhor organizado taticamente do que no clássico em que deu vexame frente ao Coritiba o time de Paulo Autuori dominou amplamente a partida e poderia ter feito gol no primeiro tempo. Fez, com André Lima, mas foi mal anulado pela arbitragem.
Em boa trama ofensiva Jádson abriu a contagem. O Furacão teve chance para ampliar, porém foi cedendo espaço, um pouco pelo cansaço diante do forte calor de ontem e muito pela entrada do experiente Netinho que arrumou a meia-cancha londrinense.
Com o equilíbrio restabelecido na posse de bola o Londrina cresceu, o Atlético recuou e numa saída em falso do arqueiro Weverton, Germano aproveitou e marcou de cabeça.
A igualdade no placar indica novas emoções no próximo domingo na Arena da Baixada.
Paraná com folga
Se à tarde o J. Malucelli acabou com o encantamento do PSTC em Cornélio Procópio, à noite o Paraná venceu com folga em Foz do Iguaçu.
A goleada tricolor refletiu a ampla superioridade da equipe de Claudinei Oliveira sobre o Foz. Na etapa inicial o jogo foi equilibrado, mas o Paraná fez 1 a 0 com Zé Roberto e no período complementar Lúcio Flávio deixou a sua marca de artilheiro.
O potencial do Paraná baseou-se, mais uma vez, na rotação dos jogadores do meio de campo e na troca precisa de passes em jornada inspirada.
Encaminhou-se a classificação para as semifinais.