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O Coritiba voltou a ter confiança na classificação, muito mais pela fragilidade técnica dos principais concorrentes (América e Paulista) do que propriamente pelos recursos de sua equipe.

Mas como o fator decisivo dessa competição tem sido a motivação e a superação, o Coxa está reanimado e pronto para encarar os últimos desafios antes do almejado retorno à Primeira Divisão.

Primeiro, porque o América indicou que não tem cacife para se sustentar muito tempo na frente; segundo, porque o Coritiba acredita na possibilidade de surpreender o Galo mineiro.

Nova batalha

Após a batalha de São Januário, o Paraná parte para enfrentar a batalha da Vila Belmiro. Será, novamente, confronto entre candidatos a uma vaga na Taça Libertadores da América.

Em principio, a receita é simples: não repetir os erros do jogo contra o Vasco. Mas não é tão simples assim se observarmos o retrospecto do Santos e a forma como Luxemburgo tem colocado o time em campo. Trata-se de um time marcador, que ocupa todos os espaços e que certamente exigirá o máximo do Paraná.

Caio Júnior espera encaixar o contra-ataque, coisa que não conseguiu em São Januário, ou não deu tempo após o fulminante gol contra de Pierre que colocou por terra todas as esperanças tricolores.

A escolha de Vadão

Ou continua jogando completo para tentar assegurar um lugar na Copa Sul-Americana ou poupa os titulares para tentar ganhar a Copa Sul-Americana deste ano?

A escolha será de Vadão, pois a derrota para o Corinthians, na Arena, colocou em risco o projeto internacional do clube para a próxima temporada.

A situação atleticana merece uma reflexão. Para começo de conversa, é preciso dizer que esse time do Atlético não é tão ruim como a gente achava e nem tão bom como muitos podem imaginar. Ele é apenas um time diferente.

Diferente porque foi montado sem muito critério, meio sobre o acaso, sofrendo os altos e baixos das constantes trocas de treinadores e de preparadores físicos.

Houve um momento em que o preparador físico trazido por Givanildo quis reinventar o condicionamento do elenco no clube mais avançado neste setor. Foi com Vadão e seus auxiliares que as coisas, finalmente, entraram nos eixos e o Furacão voltou a soprar forte, empolgando goleadas maravilhosas.

Como foi tudo na base da superação, explica-se facilmente o colapso das últimas duas partidas. Nada, entretanto, que não possa ser resolvido com uma vitória contra o Grêmio, afinal, o fator psicológico representa, a meu ver, 50% por cento do sucesso de uma equipe de futebol.

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