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Pelo que jogou no Beira-Rio, principalmente no primeiro tempo, o Coritiba mostrou credenciais técnicas para tentar reverter a vantagem do Internacional na próxima semana. O técnico René Simões armou bem a equipe, que abriu a contagem e poderia ter ampliado diante da má atuação do time gaúcho, que não encaixou-se na etapa inicial, apesar de ter chegado ao empate.

No período complementar o Inter retornou diferente, com postura claramente ofensiva e com maior volume de jogo, possibilitando a virada no placar pelo envolvimento do seu ataque contra a defesa coxa-branca.

Com 3 a 1, um escore aparentemente confortável, o Inter diminuiu o ritmo e permitiu que o Coxa dominasse a meia-cancha, mas sem conseguir ameaçar a meta do goleiro Lauro. Faltou ao Coritiba maior poder ofensivo, o que poderá acontecer no jogo de volta, com a presença de Marcelinho Paraíba, o grande desfalque.

Para quem esperava uma avalanche colorada, a sua apresentação foi contida pelo Coritiba, destacando-se a lesão sofrida pelo goleador Nilmar e o baixo rendimento de D´Alessandro. Taison constituiu-se no fator de desequilíbrio a favor do Inter.

De qualquer forma, tudo será decidido no Alto da Glória e o Coxa continua vivo na Copa do Brasil.

Desafios da Copa

Neste domingo, nas Bahamas, a Fifa decidirá quais serão as 12 cidades brasileiras que servirão como sede para a Copa do Mundo de 2014. É grande a expectativa entre governadores, prefeitos e políticos, já que a Copa parece cada vez mais um megaevento de fundo econômico e político do que esportivo. Anos antes de a bola rolar, começam as negociações. Depois da escolha do país vem a parte burocrática do vasto caderno de encargos da Fifa, a seleção das cidades e dos estádios, para bem depois tratar de futebol, que, na realidade, serve como pano de fundo para o grande faturamento.

No caso da Copa no Brasil, os problemas são tão grandes quanto aqueles que atormentam a Fifa na organização da Copa da África do Sul. Temos grandes deficiências em infraestrutura, tanto que precisa ser construído ou reformado quase tudo o que diz respeito a transporte, segurança, hotelaria e, sobretudo, estádios. Simplesmente não contamos com nenhum estádio que atende os requisitos da Fifa.

O transporte aéreo possui uma malha confusa, na base do pinga-pinga, e o transporte ferroviário de passageiros inexistente. As estradas são perigosas e necessitam de melhorias. Os políticos nordestinos realizaram intenso trabalho de marketing diretamente com a Fifa, apostando todas as fichas na escolha de Salvador, Recife, Fortaleza e Natal, restando Manaus ou Belém na região norte, Goiânia ou Cuiabá na região central, Curitiba no sul e as cinco que já foram consagradas pelo peso político: Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.

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