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Que Felipão é carismático não resta dúvida. Ele também é líder e com experiência para encarar o maior desafio da sua carreira: conduzir a seleção brasileira para a final sem poder contar com o melhor jogador. Só que apenas motivação e a simples substituição de Neymar, talvez sejam insuficientes para superar a poderosa Alemanha.

Será preciso criatividade por parte do treinador na remontagem da equipe que, além do goleador, perdeu Thiago Silva. Pelo que vem jogando o capitão fará falta, porém Dante e Henrique estão preparados, se bem que eu teria convocado Miranda da mesma forma que não abriria mão de Kaká como opção. Mas cabe a Felipão nos surpreender na elaboração de um esquema que não signifique a perda da posse de bola.

O maior problema da atual seleção é o meio de campo pelo baixo rendimento de Paulinho e Oscar, tanto que o primeiro perdeu a titularidade para Fernandinho e o segundo talvez cresça ocupando o espaço de Neymar. Para fortalecer o duelo na meia-cancha o ideal seria a entrada de William para a formação de um sistema de armação com Luiz Gustavo, Fernandinho, Paulinho e Oscar, custando a saída de um atacante: Fred, off course.

Para tentar impedir que os alemães dominem o meio, Felipão poderia proceder como o técnico Vahid ao mandar a Argélia avançar em bloco, segurando os zagueiros adversários na primeira linha e diminuindo o espaço para as manobras de Lahm, Schweinsteiger e Müller reduzindo o poder de fogo do forte time de Joachim Löw. A França ficou no meio termo e deu-se mal com os germânicos.

Assis

Dois meses depois da morte de Washington, Assis se despediu do nosso convívio enterrando de vez a bonita trajetória do famoso Casal 20, no Atlético e no Fluminense. Um dia a maioria de nós irá se separar – escreveu Fernando Pessoa –, sentiremos saudades das conversas com os amigos, das descobertas feitas ao longo da vida, dos sonhos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos. Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia e do companheirismo vivido. Amigos são para sempre.

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