Promover constante troca-troca de treinadores ou errar exageradamente na contratação de jogadores não é exclusividade dos dirigentes dos principais clubes paranaenses. A crise generalizada que toma conta do cenário futebolístico nacional escancara as mazelas dos cartolas até em clubes que raramente apresentavam dificuldades financeiras para manter os salários em dia.
É o caso, por exemplo, do Corinthians que experimenta processo de desmanche do elenco principal, e do São Paulo, com os jogadores reclamando de atrasos nos compromissos mensais assumidos pela diretoria.
Tudo isso é consequência da gestão temerária que tem caracterizado a maior parte dos times brasileiros nas últimas décadas, agravada pela safra ruim de revelações que diminuíram os bons negócios para o exterior e a importação de veteranos que custam muito dinheiro e não conseguem retribuir em campo com atuações satisfatórias.
O Corinthians literalmente pagou o pato pelas más apresentações de Alexandre Pato e transferiu parte do problema para o São Paulo que, por sua vez, havia investido uma baba de dinheiro em Ganso, Lúcio, Luis Fabiano, Alan Kardec, Wesley e outros que não deram o retorno esperado na busca de vitórias e títulos.
Por aqui, a excelente matéria de Robson Martins em nossa edição de terça-feira (29), mostrou em números a perda de tempo e de dinheiro da dupla Atletiba e do Paraná.
Como o jogo é praticado com 11 jogadores e o recomendável é um elenco com 25 profissionais do mesmo nível, os 139 atletas utilizados pelo trio durante o primeiro semestre soa como número exagerado para uma margem de erro razoável.
Rodada
Atlético e Coritiba terão adversários respeitáveis nesta rodada, ambos no G4.
O Atlético-MG possui, a meu ver, o grupo mais equilibrado do campeonato, com os reservas próximos do padrão técnico dos titulares e foi a equipe visitante que deixou a melhor impressão nas partidas realizadas em Curitiba, mesmo tendo perdido para o Furacão.
O Coritiba terá de preparar esquema defensivo acima das expectativas para tentar resultado satisfatório.
O São Paulo contratou um dos técnicos mais prestigiados no plano internacional – o colombiano Juan Carlos Osorio – que recebeu um elenco desequilibrado, com muitos medalhões e pouco entrosamento, com repetidos fracassos nos últimos campeonatos que disputou, com destaque a eliminação na Libertadores.
O Atlético com jogadores muito dedicados e alguns apresentando condições técnicas interessantes, como Otávio, Hernani, Marcos Guilherme, Walter e Nikão tem jogado bem na Arena. O time de Milton Mendes precisa voltar a vencer.
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