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A seleção brasileira voltou a decepcionar na derrota para a Ale­­ma­­nha, repetindo as fracas atuações dos últimos amistosos e da Copa América. Sinal de que o problema não é só de comando, pois com Dunga não funcionou e muito menos está funcionando com Mano Me­­nezes.

Os treinadores convocam os melhores, erram aqui e acolá como sempre e o time continua jogando mal. Os europeus estão querendo entender a queda técnica do futebol brasileiro, mas curiosamente os analistas lo­­cais só tem olhos para a atuação de Mano Menezes. Ninguém coloca o dedo na ferida e afirma, categoricamente, que Júlio Cé­­sar, Lúcio, André Santos, Fred e Elano já deram o que ti­­nham de dar na seleção; que Lu­­cas Leiva, Ramires, Ralf, Fer­­nan­­dinho e outros não são jogadores para a seleção, e que Ale­­xan­­dre Pato anda longe de re­­pre­­sentar solução para a carência de gols.

Tudo isso é preocupante, porque não existem muitas opções melhores por aí.

A safra atual tem decepcionado e promessas como Ganso, Neymar e Lucas ainda não conseguiram dar a resposta esperada. Por favor, parem de insistir com Ronaldinho Gaúcho, que só joga bem quando lhe dão es­­paço, lembrando que em jogos entre seleções o grau de exigência é total.

Se com craques do nível de Leandro, Júnior, Falcão, Cerezo, Sócrates e Zico perdemos uma Copa, assim como fomos humilhados pelo veterano Zidane contando com Ronaldo, Ro­­nal­­dinho Gaúcho, Robinho, Kaká e Adriano juntos, imagine o quanto será difícil chegar ao título em 2014, mesmo jogando em casa.

Rodada

Apesar de todas as dificuldades que vem enfrentando, tanto no plano técnico quanto emocional, o Paraná terá de reunir forças para vencer o ABC e manter-se nas primeiras posições.

Qualquer outro resultado que não seja a vitória na Vila Capanema colocará em xeque os planos traçados para a classificação.

Desfalcado de dois jogadores importantes – Kleberson e Cléber Santana – e ainda sem contar com um ataque eficiente, o Atlético deverá cumprir nova jornada de superação diante do São Paulo, no Mo­­rumbi. Será o reencontro do Furacão com Adilson Batista, o técnico que, com suas invenções, conseguiu bater o recorde de derrotas consecutivas na trajetória do clube em Campeo­­natos Brasileiros.

A torcida coxa-branca reencontrará a equipe, domingo, também com a responsabilidade de vencer. Aliás, se pelo menos voltar a se impor no Alto da Glória, o Coritiba terá dado um passo à frente, em contraste com a sua tortuosa caminhada nas partidas fora.

O Galo mineiro é um daqueles casos crônicos de crise técnica que se abate sobre determinados times. Por mais que mude o comando e invista na contratação de reforços, parece impossível acertar o rumo. Cuca aceitou o desafio, depois de curto período sabático em Santa Felicidade.

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