Dia, hora e local do massacre: Sábado, 20h30, Arena da Baixada. Autor: Atlético; Vítima: Serrano. Motivo: Vingança do Fantasma.

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Trocando em miúdos, Pruden­tópolis pagou pelo estrago feito pelo Operário de Ponta Grossa.

Mas vamos a cronologia: o time atleticano começou ansioso, porém mais determinado do que nas duas partidas anteriores, errando menos passes.

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A fragilidade técnica do Serrano e o imponderável ajeitaram as coisas para o Furacão: dois gols de cabeça do Alan Bahia, carinhosamente chamado, "Anão de Ébano". Ele e Va­­­lência proporcionaram mais sustentação a meia-cancha. Por estas circunstâncias, começam a ser explicadas a reabilitação, com direito a eficiente jornada de Netinho e bons trabalhos de Manoel, Márcio Aze­­vedo, Bruno Mineiro e, sobretudo, Marcelo, autor do gol mais bonito da portentosa goleada de 8 a 0. Mas Antônio Lopes admitiu que tem longo caminho a ser percorrido até acertar o ponto da equipe

Liderança

Mesmo sem mostrar um futebol brilhante, o Coritiba tem conseguido impor-se aos adversários, marcar gols e manter a liderança com folga.

O Engenheiro Beltrão teve de jogar a segunda partida fora do seu estádio por imprevidência da diretoria que não apresentou os laudos necessários para a liberação. Com isso, sofreu nova goleada, mas, desta feita, com um pouco mais de rendimento já que chegou a empatar através de um pênalti cobrado por Safira.

Entretanto, o Coritiba foi sempre superior, eficiente e mostrou coordenação entre o meio de campo e o ataque com mais velocidade do que na época de Marcelinho Paraíba. Sem a necessidade de jogar em função do astro, a bola tem saído para o ataque com rapidez e os gols estão surgindo com naturalidade.

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Quando a coisa aperta, o goleirão Edson Bastos entra em ação e mantém tudo nos devidos lugares.

Nesse ritmo o Coxa poderá abrir larga vantagem na busca do supermando.

Apertadinho

O Paraná voltou a ganhar e isso é o que importa para o torcedor, mas o Paranavaí deu trabalho na Vila Capanema.

Os dois primeiros gols surgiram em aproveitamento de rebotes: Marcelo Toscano e Alex Noronha, mas quem definiu o escore foi o pequenino Guaru, muito esperto ao dominar a bola, limpar a jogada e chutar no cantinho sem chance ao arqueiro do Paranavaí.

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Depois do segundo gol a equipe de Itamar Bernardes partiu em busca do empate e por pouco não alcançou o objetivo.

O placar foi apertadinho, mas suficiente para proporcionar mais tranquilidade ao técnico Marcelo Oliveira na sequência do campeonato.