O alto comando da Fifa está no Brasil para conhecer as cidades que receberão as equipes, os torcedores, os dirigentes e os jornalistas de todos os cantos do mundo para a Copa de 2014.
Todo o cuidado é pouco na escolha e, mesmo assim, problemas existem e surpresas acontecem.
A cada nova edição do megaevento aumenta o grau de exigência para os países candidatos, pois não se pode perder de vista que a Fifa já enfrentou dificuldades para a realização de algumas copas.
Em 1986, por exemplo, a Colômbia desistiu e o México, país substituto, sofreu um grande terremoto pouco tempo antes do torneio. Tudo saiu de acordo com o esperado graças à boa estrutura mexicana, tanto em relação aos estádios quanto à rede hoteleira e outros aspectos que cercam o badalado acontecimento.
Mesmo promovendo jogos em estádios acanhados, como na Copa da Espanha, ou improvisados, como na Copa dos Estados Unidos, a entidade tem sido bastante exigente.
Todos se lembram das características do Rose Bowl Stadium, em Los Angeles, onde o Brasil sagrou-se tetracampeão na final com a Itália. Ele foi adaptado para o "soccer" e acabou coroando a competição.
Os americanos gostaram tanto que as suas televisões bateram recordes de audiência nas copas seguintes enquanto a seleção nacional esteve em ação.
Aliás, esta é outra questão em discussão, pois a gritaria foi geral e a Fifa teve de desenvolver uma nova maneira de faturar. Quando alguma seleção fracassa e sai da competição antecipadamente, as audiências despencam e as redes exigem uma tabela de preços proporcional à participação das equipes. Mais ou menos assim: os direitos de transmissão iriam subindo à medida que o país vencesse até chegar à final. Ou não.
Quanto às próximas Copas, a Fifa prevê árduo trabalho para a África do Sul atender as exigências do caderno de encargos e sabe que o Brasil possui grandes dificuldades pelos mesmos motivos.
Por isso, a partir de 2018 não existirá mais alternância entre os continentes, especialmente americano e europeu, definindo-se o país sede pelas melhores condições apresentadas por cada candidato.
Nasceram diversas alternativas: um consórcio Portugal e Espanha, Bélgica e Holanda ou Suíça e Áustria, repetindo a dobradinha da última Eurocopa.
Atletiba
Gostaria de afirmar que não sinto nenhum prazer em voltar a criticar a Federação Paranaense de Futebol.
Mas não tem jeito. A ausência de lógica na elaboração da tabela de jogos do campeonato deste ano foi tão escancarada que se programou o primeiro Atletiba, o nosso maior jogo, logo para a terceira rodada, quando os times estão ajustando as turbinas e o torcedor ainda não se ligou na disputa.
Custava marcar o clássico para depois do carnaval?
Ah, a propósito, no domingo de carnaval jogarão Atlético e Paraná. Bom Atletiba a todos.
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