As torcidas organizadas do Coritiba estão enlutadas com o brutal assassinato do jovem Bruno, filho do estimado companheiro Vinícius Coelho. Enquanto a polícia investiga o caso para tentar descobrir os autores do massacre abominável e as causas que motivaram tamanha barbárie, o futebol chora a perda de um de seus apaixonados aficionados.
Bruno era uma criança grande que não tinha maldade no coração e apenas amava o Coxa intensamente. Hoje ele será lembrado e homenageado pela platéia que certamente acorrerá em grande número ao Alto da Glória.
Vida que segue, teremos um jogo. Antes dele, porém, serão reverenciados os 98 anos de vida do nosso mais tradicional clube, que começou alvinegro, seguindo as cores e o desenho do uniforme da seleção da Alemanha, em razão das origens dos seus fundadores. Tornou-se amado alviverde pela sua enorme legião de simpatizantes.
Alvinegro ou Alviverde, pouco importa, a verdade é que o Coritiba construiu uma história e um patrimônio que orgulham o futebol paranaense. Num tempo em que poucos se preocupavam em construir bons estádios, talvez esperando pela iniciativa do poder público na edificação dos mineirões, tartarugões e pelezões da vida, o Coxa partiu para a remodelação da sua praça e aí está o Couto Pereira, mesmo inacabado, recebendo milhares de pessoas a cada novo espetáculo.
E passaram os craques, os ídolos, os heróis, os títulos e a glória de 98 anos de existência.
Mas, vida que segue, teremos um jogo. Será um jogo que pode significar a decisão antecipada do título da Segunda Divisão. Recebendo o vice-líder, o Coritiba não só precisa do resultado para reabilitar-se após duas derrotas desconcertantes como para disparar na frente. Não será por falta de apoio e carinho da torcida que o time deixará de sair vitorioso ao final da tarde.
Na serra sem Ferreira
A maior discussão entre os atleticanos é para descobrir qual dos colombianos tem sido mais importante: Valencia ou Ferreira? Respondo que ambos, se bem que alguns já palpitam os seus corações por Claiton, tecnicamente limitado, mas um leão em campo e que sabe fazer a ligação direta com a torcida.
Considero os dois colombianos importantes porque, primeiro, eles completam a espinha dorsal criada após longo tempo de carência no time atleticano. Ou, por outra, após longo e tenebroso inverno, o Furacão conseguiu resgatar a imprescindível espinha dorsal que dá equilíbrio a toda equipe. Viáfara, Antônio Carlos, Valencia, Ferreira e Marcelo Ramos são o que representaram no passado, por exemplo, Flávio, Nem, Kléberson, Alex Mineiro e Kléber, guardadas as devidas e necessárias diferenças tanto no tempo quanto na categoria individual dos citados.
Vai ser duro, como sempre, o jogo na serra gaúcha.
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