A mudança de comportamento do time do Coritiba na partida com o Corinthians mostrou que Ney Franco não tinha mais o elenco nas mãos. Testando dezenas de jogadores e deixando a maioria inquieta pelas constantes mudanças nas escalações e nas tarefas a serem cumpridas em campo, o treinador perdeu o grupo.

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Isso ficou bem claro no aguerrimento, que faltava nas partidas anteriores, e na postura tática bem coordenada de todos. O Coxa perdeu, mas recuperou o moral para a reta de chegada repleta de armadilhas e dificuldades.

Triunfo de Pachequinho que, com humildade e experiência, trabalhou bem a cabeça dos jogadores e em pouco tempo reorganizou o time. Decisão correta da diretoria mantendo-o como treinador até o fim do campeonato.

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Suborno

O esporte continua sangrando com as denúncias de suborno dos cartolas mais importantes do futebol e, agora, com a possibilidade de a Rússia ser banida no atletismo da Olimpíada por doping.

Acusados de terem subornado dirigentes da Fifa e de outras federações para ganhar o direito de sediar a Copa do Mundo de 2006 os cartolas do futebol alemão estão em polvorosa. O ex-presidente da Bundesliga Theo Zwanziger entregou o atual, Wolfgang Niersbach, que renunciou anteontem. O ex-craque e atual dirigente esportivo Franz Beckenbauer também está sendo investigado.

Do lado de baixo do Equador, renunciou Luis Bedoya, presidente da Federação Colombiana de Futebol, por ter recebido propina nas negociações pelos direitos de transmissão nas últimas edições da Copa América.

Doping

A Alemanha unificada nem bem havia derrubado o Muro de Berlim e experimentou seu primeiro abalo na área esportiva. Foi a denúncia da revista Stern, que apresentou uma série de documentos comprovando o doping sistemático de esportistas na desaparecida RDA – a decaída Alemanha comunista.

A Stern publicou na época que “Comparando-se o que ocorreu durante anos na Alemanha Oriental, o caso do velocista Ben Johnson parece coisa de crianças”.

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Como os comunas não aprendem mesmo, agora foi denunciado o escândalo do permanente doping russo ministrado aos seus atletas nas competições de atletismo. Além do uso de substâncias proibidas pela Agência Mundial de Controle de Doping, a Rússia subornou dirigentes, árbitros e outros tantos para manter o crime em sigilo.

Na última Olimpíada, em Londres, os russos acumularam 17 medalhas no atletismo, ficando apenas abaixo dos Estados Unidos. É possível que na próxima reunião do Comitê Olímpico Internacional os russos sejam banidos no atletismo da Olimpíada do ano que vem no Rio de Janeiro.