O resultado do recurso do Coritiba representou uma vitória, pois conseguiu reduzir, significativamente, a excessiva pena imposta no primeiro julgamento.

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Ao abraçar a causa do seu time, o professor René Dotti – consagrado criminalista paranaense e um dos juristas mais importantes do país – liderou a defesa, produzindo a peça que conseguiu mudar o panorama hostil no STJD.

O trabalho da defesa foi brilhante, abordando todos os aspectos que cercaram o processo, com destaque ao objetivo de derrubar a tese do procurador do órgão, cujo entendimento foi a pena cumulativa pelas ocorrências no Estádio Antônio Couto Pereira. O ponto crucial da defesa foi a exposição que derrubou a noção de uma responsabilização transcendental: toda uma comunidade respondendo pelos atos de alguns poucos.

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Mesmo com o justo abrandamento da pena, o Coritiba pegou 10 jogos de suspensão e os indivíduos transgressores continuam livres do alcance da Justiça pela ausência de tipificação do crime.

Agora é pensar no futuro e se­­guir em frente, pois este foi apenas um acidente de percurso na rica história do centenário clube.

Sinal amarelo

Os ‘brahmeiros’ da seleção brasileira não estão bem. Pior: nem o abstêmio Kaká está jogando bom futebol. Vaiado ao ser substituído na eliminação do Real Madrid dentro do Santiago Bernabéu, Kaká expressou fisionomia descontente com o técnico Manuel Pellegrini.

Mas a dura verdade é que o me­­lhor jogador brasileiro em atividade ainda não se encontrou no time espanhol – cujo investimento em reforços passou dos 600 milhões de reais, com destaque a Kaká e Cris­­tiano Ronaldo –, esta voltando de lesão e precisa recuperar a forma nos próximos meses para tentar bri­­lhar na Copa e resgatar o prestígio.

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Será que Dunga tem acompanhado as atuações do volante Elias, no Corinthians? Ele está jogando mais que Gilberto Silva, Felipe Melo e Josué. Adriano aprontou de novo e Ronaldinho Gaúcho não consegue manter a regularidade que o Milan necessita para voltar a ser um time competitivo.

Em compensação, Daniel Alves anda barbarizando no Barcelona e seria bem interessante vê-lo atuando ao lado de Kaká no meio de campo em vez de continuar na reserva de Maicon como ala direita; Ro­­binho voltou a jogar um bolão, mas quem encanta mesmo é o craque Neymar, que deixou marca indelével com mais um golaço nos 10 a 0 aplicados pelo Santos na Copa do Brasil.

A seleção conta com atacantes eficientes e o técnico Dunga pode es­­colher a vontade entre Luis Fabia­­no, Robinho, Adriano, Nilmar, Grafite, Fred ou, principalmente, Neymar.

Cada vez mais os fatos indicam que o grupo da Copa ainda não está fechado e Dunga deve estar de olhos bem abertos para o que acontece nos campos, onde os melhores jogadores brasileiros desfilam nos mais diversos campeonatos em andamento.

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