O retorno do Coritiba à Pri­­mei­­ra Divisão deu dor de cabeça na torcida que foi ao Alto da Glória.

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Com o time titular, o Coxa jogando mal na etapa inicial, provavelmente pelo comedimento dos jogadores que, com razão, estão com a cabeça voltada para a partida decisiva pela Copa do Brasil.

No segundo tempo verificou-se natural pressão sobre o adversário contando até com cinco atacantes: Rafinha, Bill, Davi, Anderson Aqui­­no e Geraldo. Mas daí faltou articulação no sistema de armação, já que com a saída dos dois alas desorganizou-se a retaguarda e diminuiu a mobilidade da equipe com o deslocamento de Leo Gago para o setor esquerdo, além da forte marcação do adversário.

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O técnico PC Gusmão armou muito bem a defesa e aumentou a capacidade ofensiva nos contragolpes com bolas para o grandalhão Mar­­cão que, em boa trama pela esquerda, assinalou o gol da vitória.

O Coritiba tentou reagir, mas es­­barrou na perícia do arqueiro Ro­­berto e no forte cinturão do Atlé­­tico-GO, que por pouco não ampliou o escore na finalização de Felipe que chutou a bola na trave.

Deu errado

O Atlético reforçou o time, mas continua jogando mal e perdendo. Foi goleado pelo Galo mineiro em partida na qual deu tudo errado, começando pela estratégia escolhida pelo técnico Adilson Batista de rechear o meio de campo com volantes e meias, deixando apenas o limitado Guerrón no ataque. Tinha tudo para dar errado, como efetivamente aconteceu.

Para aumentar o drama atleticano, a defesa voltou a falhar feio, sofrendo até dois gols de cabeça do veterano Magno Alves. A goleada poderia ter sido maior sem as intervenções do goleiro Renan Rocha.

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Pela capacidade individual dos novos jogadores no trato da bola – Rômulo, Paulo Roberto, Cléber Santana e Marcelo Oliveira – o Furacão melhorou tecnicamente e alternou períodos de posse de bola, porém continuou absolutamente inoperante no ataque.

Com a equipe abalada, nem a en­­trada de Adailton mudou o panorama e Madson, mais uma vez preterido pelo técnico, teve pouco tempo para jogar. Se tivesse iniciado com Adailton e Madson no ataque. a sorte do Furacão poderia ter sido diferente na estreia.

Deu certo

Longe de ter realizado brilhante apresentação – o que na verdade ninguém exige no atual estágio do futebol brasileiro –, o Paraná conseguiu vencer o Ituiutaba na estreia fora de casa.

Mesmo sofrendo o gol, deu certo o plano do técnico Ricardo Pinto, graças aos gols de Kelvin e Leo. Com a virada, o comandante recuou o time para segurar o bom resultado como visitante.

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Amanhã, frente à Portuguesa, espera-se a presença da torcida tricolor para apoiar a equipe na Vila Ca­­panema.