Os jogadores do Paraná lutaram intensamente e foram premiados com o triunfo. Demonstraram dignidade neste momento dramático que o clube atravessa e conseguiram superar um concorrente direto na luta contra o rebaixamento.
O Internacional, a propósito, é uma das grandes decepções desta temporada, especialmente se for levado em conta o elevado investimento realizados na contratação de jogadores com resultados pífios em campo.
Tecnicamente a partida foi equilibrada na etapa inicial, mas, no segundo tempo, o técnico Saulo avançou o time, que atacou com bandeiras despregadas até a marcação do gol de Josiel. O mesmo Josiel teve a oportunidade de ampliar antes que o Internacional atacasse, desesperadamente, no final, na busca do empate.
Saiu-se bem o jovem goleiro Gabriel, como de resto todo time tricolor, que fez por merecer a vitória.
Bom demais
O empate no Mineirão foi mais um pontinho na verdadeira missão do Atlético neste campeonato: fugir da zona de rebaixamento.
Qualquer outra elucubração, especialmente aquele sonho exagerado de que o time teria chance de ganhar uma vaga na Libertadores, está descartada.
O Cruzeiro mostrou-se superior, mas falhou nas finalizações, dominando as ações e não sendo muito acossado nos contra-ataques devido ao baixo rendimento técnico dos alas Jancarlos e, sobretudo, Michel. Ferreira foi o maior destaque, de novo.
O importante para o Furacão, contudo, é manter-se na Primeira Divisão e aprender as lições para tentar melhorar no futuro. No final da temporada seria recomendável um balanço para avaliar o quanto as proclividades pessoais dos dirigentes comprometeram a escalada do Atlético em busca de um título, mesmo que fosse o de campeão paranaense.
Depois da perda de tempo com Vadão e seus indicados, chegou Ney Franco para reabilitar a equipe em todos os sentidos. Por tudo o que aconteceu de errado neste ano, está bom demais o saldo atleticano.
Rumo ao título
Pelo andar da carruagem, parece que nenhum concorrente impedirá o Coritiba de conquistar o título da Série B. Quanto ao retorno à elite, o assunto está liquidado. O empenho do time e a vitória em Barueri dizem bem o estado de espírito dominante. Além de mostrar-se tecnicamente superior, o Coxa tem se beneficiado do mata-mata entre os adversários para destacar-se na liderança.
O técnico René Simões, principal responsável pela radical transformação do ambiente e do modo de a equipe jogar, está feliz e certamente com inspiração suficiente para nos brindar com novos gestos ou mensagens criativas. René é uma exceção. Figura rara dentro desse futebol povoado por mediocridades e verdadeiros poços de vaidade em todas as escalas.
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