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O futebol paranaense perdeu o brilho do advogado Domingos Moro.

Rejeitado pela política interna do Coritiba o vitorioso dirigente passou a dedicar-se exclusivamente a advocacia e defendeu com rara capacidade o Atlético nos tribunais esportivos.

Domingos Moro foi invulgarmente perceptivo e delicadamente atento às pessoas, com cordialidade e respeito aos amigos. Foi um dirigente de futebol talentoso e um advogado esportivo hábil e criativo.

Rodada

O Coritiba venceu o Foz do Iguaçu com dificuldade em jogo tecnicamente sofrível na tarde chuvosa de sábado. O time de Carpegiani repetiu as deficiências da má atuação em Vitória da Conquista, porém superou o lanterninha do campeonato.

Henrique Almeida marcou o gol salvador e a torcida protestou contra a má atuação da equipe. Os problemas são antigos e por todos conhecidos: alas ineficientes e meio de campo de baixa categoria técnica.

Ontem, em Prudentópolis, o time B do Atlético foi derrotado com uma entregada de ouro da zaga no primeiro gol e falha do goleiro Santos no segundo. Crysan fez de pênalti e o time entrou no rebolo contra o rebaixamento.

Na Vila Capanema, depois de levar um sufoco do JMalucelli no primeiro tempo o Paraná conseguiu desenvolver melhor atuação na etapa final e fez por merecer o triunfo. Renatinho marcou belo gol, de primeira, batendo com elegância na bola.

Bola fora

Enlameadas pelo maior escândalo da história, a FIFA e suas afiliadas continentais anunciaram, há algum tempo, uma reformulação de métodos e práticas.

Seria uma tentativa de resgatar a imagem e a credibilidade das entidades que controlam o futebol mundial, fortemente abaladas pelas denúncias de fraude, extorsão e lavagem de dinheiro que vieram à tona nos últimos anos.

Na prática o que fizeram a FIFA e a Conmebol ?

Mantiveram o padrão de politicagem rasteira, aumentando o número de participantes nas principais competições – Copa do Mundo e Libertadores da América – sem mexer em suas viciadas estruturas.

A Confederação Sul-Americana de Futebol, cuja sede fica no Paraguai, sequer respeitou o próprio regulamento da Libertadores.

Escalou a primeira partida entre Atlético e Deportivo Capiatá para a Arena da Baixada, quando o regulamento prevê a sua realização no estádio do clube colocado em posição inferior no ranking criado pela própria Conmebol, no caso o time paraguaio.

Entre lances de efeito e bolas fora, a FIFA e a Conmebol, sem convicção, tentam recompor suas imagens numa partida em que vem perdendo de goleada perante a opinião pública e os organismos policiais internacionais.

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