Drama na Arena

Apesar do grande esforço dos seus jogadores até o fim, o Atlético foi eliminado pelo Chivas em dramático jogo na Arena da Baixada.

Desta feita o ataque funcionou, marcando três gols, sendo o terceiro, do avante Rafael Moura, o mais bonito dos sete gols da noite. Ele dominou a bola com o pé direito, girou o corpo na frente do zagueiro e com o pé esquerdo arrematou com categoria. Mas a defesa falhou demais e permitiu que o time mexicano fizesse o placar que garantiu a sua classificação para a próxima fase da Copa Sul-Americana.

Desta forma, o Furacão manteve a seqüência de eliminações dentro de casa e passa a lutar apenas contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro.

Bela vitória

Se o Vila Nova dominou o primeiro tempo e desperdiçou muitas oportunidades de gol, culminando com o pênalti perdido por Túlio na etapa complementar, o Paraná foi preciso na marcação dos gols que lhe deram a bela vitória no Serra Dourada.

Na base da velocidade e em contra-ataque, o Paraná fez 2 a 0 através de Pimpão, mais uma boa revelação tricolor, e ainda criou outras situações para ampliar a contagem.

Tempos bicudos

A grave crise econômica que abala os Estados Unidos e alastra-se por todos os continentes certamente provocará dificuldades para o esporte. Cada vez mais comercializado, o esporte mundial transformou-se em grande negócio na área do lazer e do marketing, tanto que Londres emitiu sinais de preocupação com a quebradeira de bancos e seguradoras, potenciais patrocinadores para os Jogos Olímpicos de 2012.

Também os grandes clubes do futebol deverão sentir o peso dos tempos bicudos que se prenunciam no horizonte. Algumas das casas bancárias engolidas pelo autêntico tsunami financeiro ainda ostentam as suas marcas nas camisas dos times e nas placas dos principais estádios europeus.

A Inglaterra é o país que mais sentirá os efeitos da crise, pois é o mais rico do momento e onde se registraram os maiores investimentos nos últimos anos.

Comandados por magnatas russos e empresários árabes, clubes até outro dia de porte médio, como Chelsea e Manchester City, por exemplo, exibem grandes estrelas em seus elencos e disputam diretamente os títulos com os tradicionais bichos-papões Arsenal, Mancheter United e Liverpool.

O Real Madrid, famoso por ser o maior comprador do mundo, pisou no freio e os galácticos fazem parte do passado. A única contratação que chegou ao Santiago Bernabeu nesta temporada está longe de ser uma estrela: o holandês Van der Vart, que jogava no Hamburgo, da Alemanha. É um fenômeno que chama a atenção no Real Madrid, que sempre gastou milhões de euros de forma desmedida, mas atinge outros clubes da Espanha, como o Barcelona, que também recolheu os flaps e investiu pouco.