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O caldeirão da Baixada já estava fervendo e ficou incandescente com a entrada do Atlético na zona de rebaixamento, mas a torcida procurou ajudar do começo ao fim, mesmo tendo diante de si uma equipe repleta de deficiências e que se superou na garra para voltar a ganhar.

Foi uma partida tecnicamente sofrível, mas isto pouco importa já que, daqui para frente, o Atlético vai jogar desesperadamente para somar pontos e evitar o pior. Ou seja, não há mais tempo para elucubrações estratégicas e terá de ser na base do tudo ou nada até as últimas rodadas.

Não se pode exigir muito de uma equipe que joga com dois alas limitados e uma meia-cancha onde apenas Ramón procura acalmar e organizar o ataque. Esse Jancarlos é um Itaú de vantagens para os adversários. Ele não acertou um único e escasso cruzamento. Edno, falho no fundamento do passe, pelo menos finalizou bem uma bola defendida pelo goleiro do Galo.

O baixo rendimento do Atlético Mineiro contribuiu para a dramática ressurreição do Furacão, que terá de se valer do fator Arena para superar a má fase.

Humilhante

O São Paulo impôs humilhante goleada ao Paraná em jogo que desnudou a precariedade do elenco da Vila Capanema.

Desfalcado dos alas titulares e com problemas graves na zaga e na meia-cancha, o técnico Lori improvisou antes, durante e na desesperada tentativa de evitar uma catástrofe maior. Observou-se, claramente, a singeleza da reposição de peças no atual grupo que disputa o Campeonato Brasileiro.

O Tricolor paranaense teve apenas 20 minutos de lucidez, tempo necessário para o São Paulo tomar conta do pedaço e minar a sua resistência defensiva construindo a goleada ainda no primeiro tempo, com ritmo envolvente, em velocidade e com direito a um gol de placa do coringa Souza. Os proscritos ex-atleticanos Aloísio e Dagoberto arrasaram, com grande futebol e quatro gols.

Com os beques atarantados e sem poder de reação, pouco sobrou para o Paraná no Morumbi a não ser resignar-se diante do poderio do líder favorito absoluto do campeonato.

Alívio

A torcida coxa-branca apoiou o time, vibrou com os gols, ficou feliz com a vitória e só levou um susto no final quando René Simões saiu correndo do banco sem dar entrevista e desaparecendo nos confins da Rua Mauá. Problemas familiares fizeram com que o técnico viajasse com urgência ao Rio de Janeiro.

Hostilizado por cartolas após o empate com o Gama, René foi bem recebido pela torcida que aprova o seu estilo e confia na classificação.

No jogo o Coritiba foi sempre melhor do que o Ituano e fez por merecer a vitória com dois gols de Hugo, atacante que está se firmando no time principal graças ao seu empenho e jeito para marcar gols.

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