O Atlético terá dois jogos importantes nesta semana e, dependendo dos resultados, poderá continuar trilhando as duas vias que conduzem um time à Libertadores da América. Desde que contratou o treinador Vagner Mancini, o Furacão passou a jogar bem, acumular resultados positivos e arrebatar o sofrido torcedor, que há quatro anos não comemora um título e é obrigado a acompanhá-lo nos mais diversos locais enquanto prosseguem as obras no estádio da Copa.
Impressiona a fidelidade do torcedor atleticano, não só pela frequência na Vila Capanema, mas principalmente pelo número de associados que pagam a mensalidade mesmo sem comparecer aos jogos, apenas para assegurar um bom lugar na moderníssima Arena da Baixada.
No campo, o time nada mais fez do que aproveitar o momento de instabilidade técnica da maioria dos clubes. Jamais tantos grandes times se viram às voltas com o fantasma do rebaixamento e se distanciaram da corrida pelo título, o qual está praticamente na mão do Cruzeiro. E observem que o Cruzeiro não é um time maravilhoso, e isso ficou claro na derrota para o Coritiba, quando os mineiros apresentaram falhas defensivas e inoperância ofensiva. O Atlético conseguiu compactar a defesa e a meia-cancha contando com a experiência de Paulo Baier, a velocidade de Marcelo e os gols de Éderson para construir sólida campanha até agora.
Hoje ele entra na encruzilhada da Copa do Brasil diante do Internacional, lembrando que poderia ter liquidado a fatura no primeiro tempo do jogo anterior, em Novo Hamburgo, quando encurralou os gaúchos. Hoje será outro jogo, mas ainda favorável ao Rubro-Negro pelo fato de jogar em casa vantagem que alguns maus torcedores lhe tiraram em duas partidas pelo Brasileiro e com a motivação de chegar pela primeira vez às semifinais do torneio.
Domingo jogará com o Bahia, na Fonte Nova, precisando do triunfo para manter a diferença de pontos sobre os seus principais concorrentes.
Opção
Depois de ser derrotado pelo Itagüí, da Colômbia, reduziram-se significativamente as chances do Coritiba na Copa Sul-Americana e a opção de mandar um time misto para Medellín foi acertada. A concentração de esforços está dirigida ao afastamento da zona de rebaixamento e a vitória sobre o Cruzeiro serviu para dar o combustível que todos precisavam: confiança resgatada, orgulho recomposto e a certeza de que com um pouco de esforço o Coxa conseguirá livrar-se da ameaça que incomoda tanto.
A semana será proveitosa para Péricles Chamusca e seus comandados, que ficaram treinando no CT da Graciosa, deixando a aventura colombiana para os jogadores reservas. O próximo adversário também está no topo da classificação e todos sabem que o Grêmio é um adversário aguerrido, mesmo na condição de visitante.
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