Se fosse para ter apenas uma vitória nos jogos de quarta (26) e sábado (29), qual o torcedor coxa-branca escolheria?
Transfiramos a pergunta ao técnico Carpegiani: é melhor seguir em frente na Copa Sul-Americana ou manter-se na Série A?
O jogo com o Atlético Nacional tem maior relevância, afinal se trata de uma competição internacional e com muito mais repercussão. Entretanto, pelo que se pode observar do time colombiano no empate da semana passada, ele possui maiores recursos técnicos do que mostrou após a expulsão do zagueiro Nájera, antes dos 30 minutos do primeiro tempo.
Portanto, o treinador e os jogadores do Coritiba precisam ter em mente o fato de jogar com um adversário poderoso – atual campeão da Libertadores – e qualquer resultado na Colômbia será recebido com naturalidade.
Ao contrário, a conquista de um pontinho no confronto com o Botafogo, sábado, no Rio de Janeiro, será bem comemorado na dramática batalha para afastar-se da zona do rebaixamento no Brasileiro.
Com a defesa mais ajustada, o que tem preocupado o técnico Carpegiani é o baixo rendimento do meio de campo. Alternando bons e maus momentos dentro da mesma partida, o experiente Juan sobrecarregou o jovem Raphael Veiga. Este, que vinha se constituindo no personagem principal do time, foi sacudido por um desajeitado processo de transferência durante a competição. A diretoria de futebol do Coritiba errou ao formular um contrato de curta duração com a maior revelação da temporada e não conseguiu estancar a sua provável mudança para o Palmeiras.
Nesse ritmo intenso de compromissos o Coxa está jogando no limite de suas possibilidades.
Dependência
Ao contrário do que imaginam os jogadores, a crítica que se faz ao time do Atlético não é a dificuldade de adaptação na grama natural. O gramado sintético está aprovado e não tem a nada a ver com o melhor rendimento e o alto índice de aproveitamento na Arena da Baixada.
A dependência do incentivo da torcida é que diminui a capacidade objetiva do Furacão como visitante. Tanto é verdade que o triunfo sobre o Coritiba na grama que vaca gosta de comer foi emoldurado pela presença da frenética torcida rubro-negra na Vila Capanema.
Na solidão de Belo Horizonte, mesmo diante de um adversário beirando a indigência técnica, o time de Paulo Autuori foi incapaz de apresentar um pouco de habilidade, criatividade ou a marca em fogo, no íntimo da alma, do sinal da vitória.
Longe da torcida os garotos sentem a falta de apoio e de um líder dentro de campo, além, é claro, de um atacante capaz.
Pablo fez muita falta na desconcertante derrota para o América-MG.
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