Sei que parece refrão de Carnaval, pois a festa acaba na madrugada de Quarta-Feira de Cinzas, porém, no caso do Coritiba, tudo acaba no apito final do árbitro no segundo jogo decisivo com o Palmeiras.
Dividido entre as finais da Copa do Brasil e o campeonato nacional em andamento, outra vez o Coxa disputou uma partida com o time reserva e voltou a perder. Desta vez para o São Paulo, depois de um primeiro tempo no qual iniciou bem distribuído em campo, firme na marcação e com alguns lampejos ofensivos. Tudo ruiu nas falhas individuais dos zagueiros e o São Paulo abriu folgada vantagem, tanto que nem o gol de pênalti convertido pelo Coritiba abalou o time paulista. Só com a definição do título da Copa do Brasil é que o técnico Marcelo Oliveira e os jogadores terão cabeça para o campeonato nacional.
Como tudo acaba na quarta-feira, a mobilização da torcida coxa-branca é tão intensa quanto a do próprio time. Os torcedores desempenharão papel muito importante na pressão e no apoio irrestrito aos jogadores, que terão a difícil missão de reverter a vantagem obtida pelo Palmeiras.
Deixem a arbitragem de lado, pois é inimaginável a CBF inventar novamente um apitador de segunda categoria para jogo de tamanha responsabilidade.
Na boa
O Paraná ficou, sem trocadilho, na boa depois da vitória de sábado na Vila. Campo pesado, adversário esforçado, chuva e frio não inibiram o time tricolor que se impôs em campo e venceu por 2 a 0.
Os gols de Alex Alves e Arthur traduziram a superioridade tática, técnica e, sobretudo, de alma do Paraná. Ricardinho ajustou bem a equipe em todos os setores e com o seu jeito de conversar com os jogadores conseguiu injetar o ânimo necessário para superar todas as adversidades.
No campeonato da Série B, como se sabe, é importante jogar bola, mas é muito mais importante jogar com garra e dedicação. O Vitória, amanhã, em Salvador, surge como mais um desafio para o Paraná, que viajará confiante e embalado na competição.
Na pior
O Atlético ficou na pior com a nova derrota fora de casa e finalmente conseguiu entrar na zona de rebaixamento para a Série C. O que parecia impensável há algumas semanas aconteceu: a soma de todos os erros cometidos pelos dirigentes na escolha dos primeiros técnicos e, principalmente, nas inúmeras contratações sem critério, deram nisso.
Agora, Jorginho é um técnico experiente e Omar Feitosa um profissional de alto nível. Basta que se ofereçam condições de trabalho e reforços verdadeiramente à altura das necessidades da equipe. Nos últimos jogos o Furacão esteve péssimo, sábado continuou péssimo no primeiro tempo, pulou a fase de ruim para se tornar razoável na etapa complementar.
Precisa melhorar para chegar a bom, já que ótimo parece impossível a esta altura do campeonato.
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