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Depois do estadual tecnicamente medíocre, a dupla Atletiba iniciou o Brasileiro e os times tomaram rumos diferentes: enquanto Milton Mendes conseguiu acertar o Atlético, Marquinhos Santos desconjuntou o Coritiba. Agora, na zona do rebaixamento, a torcida coxa espera pelo efeito mágico da contratação de Ney Franco.

Claro que o novo treinador não é nenhum prestidigitador e muito menos alguém que possua poções mágicas para usar no futebol. Ele é apenas um profissional sério, trabalhador e que tentará recompor a própria carreira na volta ao Alto da Glória.

Como contratou muitos jogadores que não deram o retorno esperado, a diretoria tem sentido pressão de todos os lados, mas para não perder o costume trouxe mais dois jogadores de armação: Lúcio Flávio e Esquerdinha que somados a Thiago Galhardo e Ruy poderiam ter fechado o ciclo de contratações. Mas não, os dirigentes continuam em busca de um substituto à altura para Alex.

Na realidade Ney Franco tem poucas opções e apostará todas as fichas nos três jogos sem viagem: no sábado, contra o Flamengo; o clássico na Arena da Baixada e o Cruzeiro, em casa. Se conseguir somar seis ou sete pontos estará dando passo importante para a recuperação do Coxa. Do contrário, os seus poderes mágicos serão colocados em xeque.

Pés no chão

O Atlético pode não ter contratado muitos jogadores depois do papelão que fez no Estadual e na Copa do Brasil, mas as escolhas feitas foram pontuais com destaque a Eduardo, Kadu e Walter. Nikão já estava no grupo tanto quanto Otávio e Hernani, que foram pouco utilizados pelos antecessores de Milton Mendes. Com a recuperação técnica de Douglas Coutinho e o eficiente planejamento tático que privilegiou o fortalecimento do sistema defensivo, não é difícil entender os motivos que levaram o Furacão à liderança.

Com os pés no chão e sem ilusões, o Atlético encara o Grêmio, em Porto Alegre, com confiança e determinação. A absoluta igualdade técnica dos times não reserva favoritismo para ninguém e qualquer resultado será recebido com naturalidade.

Copa América

Não fosse o esforço da televisão para vender o produto chamado Copa América e a seleção brasileira, o torneio passaria despercebido do público.

Completo desinteresse da torcida nacional e vaias daqueles que se dispuseram a ir aos estádios para conferir o time de Dunga.

A seleção, com o prestigio abalado depois dos 7 a 1 para a Alemanha, alcançou sua décima vitória consecutiva, mas nem isso foi suficiente para reanimar o torcedor que só tem olhos para Neymar.

De qualquer forma o torneio está aí e a bola já rolou no Chile.

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