Mesmo com padrão técnico sofrível, repetição de arbitragens confusas e lamentáveis confrontos das tais torcidas organizadas, o Brasileiro deste ano garante emoção até o fim. Com exceção do Cruzeiro, que mesmo sem ganhar o título já comemorou por causa da despedida do Mineirão também perdeu mandos de jogos pela ignorância dos torcedores profissionais , os demais alimentam os mais variados tipos de sonhos e realizações.
Cabeças coroadas como Ney Franco, Paulo Autuori, Dunga, Muricy, Mano Menezes, Abel Braga e Luxemburgo, duas vezes, foram cortadas durante a competição; técnicos de currículo invejável como Caio Júnior e Dorival Júnior, este também em duas oportunidades e com uma terceira chance para terminar bem o ano; técnicos emergentes como Marquinhos Santos, Ricardo Drubscky e muitos outros dançaram, mas subiram as cotações de Marcelo Oliveira, Vagner Mancini e Enderson Moreira.
Em temporada escassa de artilheiros, Éderson, Gilberto, Hernane e Willian despontam no topo. Em compensação, goleadores caros como Fred, Pato, Luís Fabiano, Kleber, Barcos, Jô e Leandro Damião decepcionaram completamente. Nem mesmo o dinheiro está resolvendo, pois Grêmio, Internacional, Corinthians e São Paulo investiram milhões para realizar campanhas abaixo da expectativa.
Elencos modestos como os de Goiás, Vitória e Furacão fazem sucesso, mostrando capacidade de reação depois de terem saído da Série B no ano passado. O Coritiba parece praticamente livre do rebaixamento, pois certamente somará os pontos necessários nas partidas que fará em casa com Corinthians, Criciúma e Botafogo. Da Portuguesa para baixo o couro vai comer. Como o Náutico já caiu, seis clubes lutarão pelas três últimas vagas na Série A.
Entre eles está o Criciúma, que receberá o Atlético com uma formação mista, já que alguns jogadores estão fisicamente desgastados e todos estão de olho nas finais da Copa do Brasil.
Aparentemente o Furacão está com tudo para chegar à Libertadores, entretanto, a teoria na prática é outra. A diferença de pontos é considerável, mas como jogará todas as partidas fora de casa, apenas com maior número de torcedores frente Náutico e Vasco, em Joinville, o desafio será grande nos confrontos de hoje, domingo com o Botafogo e na penúltima rodada com o Santos, na Vila Belmiro. Lembrando que o G4 virou G3 com a conquista do Cruzeiro e pode se tornar G2 com o título de São Paulo ou Ponte Preta na Sul-Americana. Portanto, não dá para contar com o ovo antes de a galinha botar. Ou, como dizem nos Campos Gerais: "O mato está alto para carpir e baixo para roçar". Todo cuidado é pouco.
A via da Copa do Brasil é interessante e, para obter sucesso, o Atlético precisa repetir a excelente exibição na goleada sobre o São Paulo para superar o Flamengo na Vila Capanema.
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