Foram eletrizantes as transmissões radiofônicas que relataram a heroica classificação do Coxa na Copa Sul-Americana.
As emissoras que estiveram em Córdoba irradiando a partida entre Belgrano e Coritiba prestaram grande serviço em tempos de predomínio da tevê. Pelos relatos, o jogo foi absolutamente desconcertante, não só pela alternância no placar, mas também pelo empenho e desgaste dos jogadores.
A virada coxa-branca deu-se com gols de Iago, cada vez mais titular no time de Carpegiani, e do zagueiro Nery Bareiro. Mas o bom mesmo estava reservado para a decisão por pênaltis quando brilhou o goleiro Wilson.
Agora é descansar, votar domingo e voltar ao campo na segunda-feira para encarar o lanterninha América-MG.
Hora de reagir
O Santos está na frente do Atlético na classificação, entretanto o time não vem conseguindo manter o padrão técnico desde que perdeu o goleador Gabriel. O confronto direto na Vila Belmiro indicará qual será o caminho na corrida por uma vaga na Libertadores.
Para o torcedor atleticano já passou da hora de a equipe reagir jogando como visitante.
O técnico Paulo Autuori tem atribuído os maus resultados fora à inexperiência e os triunfos em casa à superação do grupo. Pode ser. Analisando bem, em alguns momentos, como domingo na vitória sobre a Ponte Preta, por exemplo, o Furacão mais pareceu um time sub-23 do que uma formação competitiva para as exigências da Série A.
Nestas circunstâncias, tudo pode acontecer na partida de sábado.
Mudanças
A semana foi sacudida por novidades na Conmebol e CBF. Não, nenhum cartola foi recolhido aos costumes.
A Conmebol anunciou mudanças no formado da Libertadores a partir da próxima edição. As novidades incluem o aumento do número de participantes e ampliação da disputa que irá de fevereiro até novembro, poucos dias antes do Mundial de Clubes.
Com isso, a CBF e as federações terão de repensar o modelo da Copa do Brasil e, sobretudo, a fórmula dos Estaduais. O ideal seria transformar de vez os estaduais em uma competição mais extensa para atender aos clubes do interior, deixando a participação dos chamados grandes das capitais com a opção de jogar com times sub-23.
A notícia de que a finalíssima da Libertadores passará a ser disputada em partida única, em campo neutro, como ocorre na Liga dos Campeões da Europa pode representar um fracasso. O nosso continente não possui tradição e muito menos “fair-play” para esse tipo de iniciativa.
Na CBF, mudou o diretor de árbitros. O novo manda-chuva é outro paulista, conhecido como Coronel Marinho.
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