Com pouco mais de 9 mil pessoas no estádio Couto Pereira, o primeiro clássico do campeonato foi tecnicamente fraco na fase inicial e bastante prejudicado pela chuva na etapa complementar.
Porém, durante o tempo inteiro o Paraná foi superior, tanto no plano tático quanto na forma de melhor se adaptar aà condições do gramado durante o aguaceiro do segundo tempo.
O time de Barbieri mostrou melhor entendimento coletivo e foi mais objetivo, fazendo por merecer o primeiro gol, marcado por Leonardo, que aproveitou um rebote após o chute de Sandro na trave. O Coritiba superou-se na base da garra e alcançou o empate através de uma penalidade máxima bem caracterizada pela arbitragem e cobrada por Ludemar.
Na volta dos vestiários, as poças dágua estavam formadas e, por mais que os jogadores insistissem, simplesmente não dava para carregar a bola. Foi aí que o Paraná se sobressaiu com melhor aderência ao campo, lutando e pressionando na busca do gol da vitória que não saiu graças à boa performance do goleiro Artur, o principal destaque coxa-branca.
Pelo lado paranista, o melhor em campo foi o atacante Sandro, com boa movimentação e uma bola chutada contra a trave adversária.
O empate não chegou a reabilitar o Paraná e nem estabilizou a situação do Coritiba, mas serviu para mostrar que, com paciência, os dois times encontrarão o ponto de equilíbrio e poderão oferecer bons momentos até o final do campeonato.
Irregularidade
É compreensível a irregularidade do Atlético neste começo de ano. Menos mal que a comissão técnica tenha resolvido acabar com aquela bobagem de poupar os titulares.
Com o bloco principal em campo, mas ainda sem entrosamento e o condicionamento físico ideal, o Furacão vai em busca da classificação.
Na partida de sábado, quando o Francisco Beltrão fez por merecer mais do que o simples empate, ficaram mais nítidas algumas deficiências tradicionais da equipe atleticana: na meta e no miolo da zaga. Na meta, porque Tiago Cardoso não consegue se firmar como dono da posição para a torcida esquecer Diego, e no miolo da defesa, porque o volante Cristian é fraco no combate e os zagueiros se confundem no posicionamento. Aliás, esses dois problemas derrubaram o Atlético nas partidas decisivas na tentativa do bicampeonato brasileiro em 2004 e repetiram-se no ano passado, quando o ataque marcava um caminhão de gols e a retaguarda entregava o ouro.
Do meio para frente, é só dar tempo ao tempo, apesar de que o time vai precisar de mais um avante com as mesmas características de Rodrigão se quiser alimentar sonhos de vôos mais altos nesta temporada.
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