Os quase 20 mil torcedores coxas-brancas que estiveram no Alto da Glória, ontem, deixaram o estádio com a sensação de que os deuses do futebol não estão colaborando com o Coritiba nesta temporada.
Foi uma partida duramente disputada, na qual o Náutico abriu a contagem, mas o Coxa chegou ao empate em bela finalização de Caio ainda no primeiro tempo. Esperava-se que, na etapa complementar, o Coritiba dominasse as ações e virasse o placar.
Em parte isso aconteceu, pois a equipe pernambucana recuou, teve um jogador expulso e após três bolas na trave acabou comemorando o empate com sabor de vitória.
Faltou ao time de Bonamigo tranqüilidade, tanto na organização das jogadas como, especialmente, nas finalizações. A terceira bola na trave, chutada por Edu Salles, não precisava de tanta força, já que o goleiro estava batido no lance.
Correndo demais e com baixo padrão técnico o Coritiba desperdiçou a oportunidade de somar os pontos que o recolocariam na zona de classificação. Mas a luta segue.
Manter o pique
De time apático e desarticulado, eliminado pela Adap e pelo Volta Redonda nos campeonatos que abriram a temporada, após o triunfo sobre o River Plate, em Buenos Aires, mudou o astral do Atlético.
Vadão, que vinha realizando profundo trabalho de recuperação, conseguiu transmitir segurança aos jogadores que, motivados pelos ótimos resultados na Copa Sul-Americana, mostraram novo modelo.
A defesa passou a falhar menos, os alas apresentaram-se para o jogo, os médios melhoraram no fundamento do passe e os atacantes começaram a marcar gols, até então, invariavelmente, perdidos.
O símbolo da metamorfose sofrida pelo Furacão é Dênis Marques, cantado em prosa e verso pela mídia nacional como o melhor atacante em atividade no país nesta altura do campeonato. Até outro dia vaiado pela torcida por conta das incríveis oportunidades de gol desperdiçadas, de repente, num átimo, eis que surge um Dênis Marques ardente, abrasador e arrasador. Como se explica esse fenômeno? Confiança, nada mais do que isso.
Tanto que, em circunstâncias normais, ele pensaria duas vezes antes de dar aquele magistral passe de letra no antológico gol atleticano contra o Nacional e muito menos faria aquela jogada, no melhor estilo de Pelé e Romário, passando por três zagueiros do Paraná e finalizando para fechar a goleada de sábado.
Prestigiado por Vadão, Dênis Marques sentiu que chegou a sua hora e está conseguindo mostrar um estilo de jogo absolutamente desconcertante para alegria da torcida atleticana.
O Vasco chegou com vontade de ganhar, mesmo sabendo que na Arena o Furacão sopra forte. Mas para se impor e alcançar nova vitória precisa manter o pique dos últimos jogos, mesmo desfalcado de Dênis Marques.
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