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A derrota para o Corinthians não eliminou as chances de o Coritiba escapar do rebaixamento, mas tornou a equação complicada diante das circunstâncias das últimas rodadas.

Na verdade, o Coritiba mudou para melhor com Pachequinho e jogou por merecer outra sorte na partida de sábado. Houve momentos em que o time foi mais agudo do que o adversário, porém esbarrou nas limitações individuais dos atacantes Kléber e Henrique Almeida.

Negueba foi o jogador mais lúcido do sistema ofensivo coxa-branca, apresentando-se como excelente opção pela direita, levando vantagem sobre o marcador – o lateral-esquerdo Guilherme Arana – e marcando o gol alviverde.

O ala esquerdo Carlinhos foi o segundo destaque individual compondo uma retaguarda em jornada bem superior aos jogos anteriores.

Os dois gols corintianos foram ocasionais: o primeiro através de uma penalidade máxima bem cavada por Edilson que Jadson conferiu com sucesso; o segundo em precisa intervenção de Lucca entre a zaga para surpreender o eficiente goleiro Wilson.

O Corinthians mostrou-se desconcentrado na maior parte da partida, provavelmente como reflexo da euforia do título antecipado.

Por tudo o que fez na Arena Itaquera, o Coxa perdeu injustamente e terá de reverter o processo no confronto direto com o Goiás.

Podia ser melhor

O triunfo sobre o Avaí foi construído na primeira etapa, quando o Atlético jogou como a torcida gostaria de vê-lo sempre. Bem coordenado do meio para a frente, com os alas participando dos procedimentos ofensivos, com Sidcley e Cryzan sintonizados com o conjunto em funções inovadoras do criativo Cristovão Borges e o ataque funcionando.

Na etapa final, o Atlético acomodou-se, recuou e voltou a ser aquela equipe insossa e descosida que tanto irrita o apaixonado e fiel torcedor.

A campanha podia ser melhor se a diretoria fosse mais ousada e tivesse contratado pontualmente os reforços necessários: dois zagueiros de primeira e um meia armador que organizasse o setor. Encheu-se a prateleira com gringos e jogadores “meia-boca” que fazem a alegria dos empresários no mercado de segunda linha do futebol.

O Furacão é bem maior do que isso.

Sonho distante

O Paraná tornou-se, em sua longa permanência na Série B, um time que lembra o sujeito que não bebe a água e não desocupa o copo. Ou, por outra: não cai, mas também não sobe. O projeto de retornar para a principal vitrine do futebol nacional não tem passado de um sonho distante.

As coisas estão bem encaminhadas para Botafogo, América-MG e Vitória. Seis times brigam de foice no escuro pela última vaga que resta para a elite. As derradeiras rodadas prometem muitas emoções para os envolvidos.

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