A noite começou risonha para o Paraná mas encerrou-se de maneira dramática.
O primeiro tempo foi impecável, graças a perfeita armação tática de Caio Junior e a competente execução dos jogadores que envolveram o São Paulo e saíram vitoriosos por 2 a 1.
Vítimas da violência dos são-paulinos e da conivência do fraco árbitro (Clever Assunção Gonçalves) Leonardo e Maicosuel, machucados, não retornaram para o segundo tempo. Dois erros fatais da defesa determinaram o triunfo paulista. No gol de empate ninguém bloqueou Leandro que entrou caindo na área para marcar com o joelho; no gol da vitória ninguém subiu para evitar a ação do zagueiro Alex.
Para completar os azares do Paraná o seu melhor jogador em campo perdeu a cabeça e foi expulso: Beto que, na etapa inicial, apresentou-se como elemento surpresa vindo de trás para desarticular o sistema defensivo do São Paulo.
Foi uma derrota amarga para o Paraná, especialmente após aquele primeiro tempo inesquecível.
Vencer fora
Quando o Coritiba caiu para a Segunda Divisão, causando profunda tristeza em sua torcida, lembrei-me de escrever um artigo em que exortava o povo coxa-branca a recobrar o ânimo.
Não seria tarefa fácil, afinal um grande clube curvar-se diante das circunstâncias para encarar uma competição de categoria inferior teria de revelar muito estoicismo.
No começo o time mostrou-se inseguro, claudicante, até mesmo pela natural cobrança da torcida ferida, mas aos poucos as coisas foram se acertando até alcançar o estágio atual.
Só que, mesmo invicto em casa há muito tempo e liderando o campeonato, o Coritiba sente-se desafiado a mostrar o mesmo vigor nas partidas que disputa fora.
Como ele encerrará o Turno, amanhã, jogando em Florianópolis com o Avaí, com o qual disputa a liderança, o Coxa terá a grande oportunidade de mostrar a nova face: de vencedor mesmo longe do Alto da Glória e do calor que recebe de sua ardente massa torcedora.
EFABULATIVO: No auge do Coritiba, campeoníssimo dos anos 1970, chegavam ao clube telegramas, cartas e telefonemas cumprimentando o time e exaltando a figura do presidente Evangelino Costa Neves.
Uma tarde, o supervisor Hélio Alves encontrava-se reunido com o presidente, trocando idéias e conferindo a correspondência que mexia com o ego de todos.
O Feiticeiro abriu uma carta que chamava o presidente de genial, iluminado, competente, etc. No final: "De um coxa-branca apaixonado. Obrigado por tudo, grande presidente Evangelista Sousa Naves..."
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