Foi preciso dois melancólicos empates sem gols e um turbilhão de vaias para que se apresentasse ao respeitável público o esboço de time olímpico no futebol masculino.

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Teria sido mais simples com melhor organização tática por parte do treinador e com maior grau de concentração dos jogadores.

Mas, pelo menos, foi evitado o vexame maior e a seleção brasileira enfrentará a Colômbia nas quartas de final.

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O que tem chamado a atenção ultimamente é a insistência com que os técnicos de futebol escalam jogadores canhoteiros pelo lado direito do campo. Claro que se reconhece o sucesso de alguns com essas características no passado e, aqui mesmo, tivemos o ponteiro direito Passarinho, que jogou no Coritiba nos anos 60, que decidia jogos driblando o marcador por dentro e finalizando de esquerda pelo setor direito do ataque.

E temos o craque holandês Roben, do Bayern, mas forçar a barra com os canhotinhos como acontece no futebol brasileiro parece invencionice.

Atletiba

Carpegiani, do alto de sua larga experiência como excelente jogador e bom técnico, sabe que terá muito trabalho pela frente no Coritiba.

A vitória inicial sobre a Ponte Preta, nascida de duas bolas paradas por meio de Juan, não deve ter inflado o treinador. Antes, pelo contrário, ele passou a semana corrigindo posicionamentos defensivos e tentando dar um jeito na pouca inspirada meia-cancha alviverde. E o ataque precisa funcionar.

A partida com o Cruzeiro, como se sabe, vale praticamente seis pontos, pois os dois estão lutando para sair do rebolo na classificação.

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O líder Palmeiras, mesmo desfalcado de seus dois principais jogadores – Fernando Prass e Gabriel Jesus –, merece ser encarado com todo cuidado pelos atleticanos. Trata-se de um time muito bem dirigido pelo paranaense Cuca e que possui características próprias com elevados teores de competidor.

A expectativa é descobrir as novas surpresas do competente Paulo Autuori que parece ter uma veiazinha de Alfred Hitchcock, o mestre do suspense.

A equipe começará jogando com os melhores de cada posição ou o laboratório funcionará no primeiro tempo para as imprescindíveis correções no intervalo?

Liberdade

“Liberdade de Expressão, Liberdade Vital” será o tema do debate deste sábado, às 10 horas, no auditório da Escola de Enfermagem Catarina Labouré, na rua Jacarezinho, Mercês.

É uma iniciativa do respeitado Instituto Ciência e Fé, presidido pelo professor Aroldo Murá G. Haygert.

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Os debates serão coordenados pelo jornalista Hélio Puglieli e contarão com a presença do ilustre jurista paranaense René Dotti.