Se Tite tivesse recusado a seleção brasileira aumentaria sensivelmente o desgaste da CBF.

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Desmoralizado, por não ter tido a grandeza de afastar-se da presidência da CBF até que fosse encerrada a investigação do FBI e da polícia suíça nos escândalos de corrupção na Fifa, o presidente Marco Polo del Nero segue no cargo.

Trata-se de um ilustre cadáver insepulto, mantido pelo que há de pior na essência do pensamento político do país.

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Basta observar as semelhança nos métodos dos políticos com os cartolas do futebol. Uma lástima.

Voltemos a Tite, que é o que mais interessa.

Foi uma escolha óbvia por se tratar do profissional mais preparado e vitorioso no momento. Nova demonstração de que a escola futebolística gaúcha tem muitos méritos.

Os últimos técnicos da seleção foram criados no extremo Sul, com destaque a Felipão que experimentou o céu, na conquista do penta, e o inferno, no vexame da Copa passada. Mano Menezes realizou trabalho fraco; e Dunga errou em suas opções ao ponto de não conseguir formar um time mesmo dispondo de um grupo com jogadores que não estão muito abaixo da maioria das seleções da atual Eurocopa.

Tite pode levar o Brasil à Rússia com uma equipe melhor organizada e bem competitiva.

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Atletiba

A falha do zagueiro Juninho no primeiro gol do Palmeiras foi tão grotesca quanto as cenas de filme pastelão produzidas pelos defensores atleticanos na derrota para a Ponte Preta.

Mas Juninho ainda tem a desculpa de ter sido improvisado por Pachequinho em uma função que lhe era estranha.

Pablo, Paulo André e, sobretudo, o goleiro Weverton devem ter encontrado dificuldades para explicar seus erros infantis.

Para agravar o drama do Atlético em Campinas, o treinador Paulo Autuori voltou a inventar. O time perdeu-se em campo, alternando procedimentos, sem conseguir equilibrar as ações.

A partida com o Santos promete muitas emoções.

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O chutaço salvador de Leandro salvou o Coritiba da derrota e contribuiu para melhorar o astral no confronto com o lanterninha do campeonato, o América, em Belo Horizonte. Aliás, os três mineiros estão na zona de rebaixamento.

Série B

O Londrina conseguiu empatar com o Oeste e volta a jogar como visitante, agora com o Bahia, que cumpre eficiente campanha.

A terra voltou a tremer na Vila Capanema: Claudinei Oliveira e o diretor Vavá foram defenestrados dos seus respectivos cargos. Sinal de que ninguém está acima do bem ou do mal no lava-jato tricolor.

Agora o Paraná vai de Marcelo Martelotte, responsável pelo acesso do Santa Cruz no ano passado.

O Luverdense será o adversário desta noite.

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