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Para quem vinha encontrando dificuldade na soma de pontos, o triunfo sobre o Paysandu representou um bálsamo na vida do Coritiba.

Mais do que os três pontinhos, significou a volta da esperança. Ou, pelo menos, a constatação de que o Coxa está se afogando em poça d’água. Basta dar uma olhada nos jogos do América e do Paulista, seus concorrentes diretos, para verificar a indigência técnica desses times.

Não é possível que o Coritiba, que gastou uma grana preta na montagem do atual elenco, esteja patinando tanto para sair do sufoco da segundona. Precisa assumir a atitude de um grande clube que, episodicamente, encontra-se na divisão inferior.

Tecnicamente o jogo depende do comportamento do Galo mineiro, classificado mas de olho no Sport na briga pelo título. Resta saber a atitude do técnico Levir Culpi, principal responsável pela ampla reabilitação após um começo tumultuado e pontilhado por insucessos com outros treinadores.

Jogão na Vila

Luxemburgo e Caio Júnior em duelo. Deve ser um dos sonhos de consumo do jovem treinador paranista ter a oportunidade de enfrentar um dos mais categorizados e polêmicos profissionais do futebol brasileiro.

Caio Júnior tem falado muito sobre tática, com o Paraná vencendo ou perdendo. Não deixa de ser uma forma de valorizar a sua participação na boa campanha desenvolvida.

Logo mais, ele terá a oportunidade de exercitar os seus conhecimentos e testar os limites do Tricolor, já que o Santos é um time que atua sob rígidos padrões estratégicos. Luxemburgo não abre mão disso, tanto que nas duas últimas partidas ele amarrou os principais candidatos ao título – São Paulo e Internacional – e só perdeu pela excelente jogada que resultou no gol de Mineiro e pelo impedimento assinalado por exíguos 9 centímetros. O bandeirinha reviveu as duas polegadas a mais que tiraram o título de Miss Universo da baiana Marta Rocha.

Preparem-se para assistir a um jogão na Vila que Pelé tornou famosa.

Turbilhão

O Atlético continua vivendo um turbilhão nesta temporada, em ritmo mais intenso nas últimas semanas: jogos extraordinários, goleadas maravilhosas, derrotas desconcertantes, viagem de ônibus, viagem rápida para o visto de entrada no México, semifinais da Copa Sul-Americana e a luta para garantir calendário internacional no ano que vem.

Vadão, que já fez muito diante da fragilidade defensiva do time, procura levar as coisas da melhor maneira possível, porém a sua insistência com determinados jogadores começa a irritar o torcedor que sonha com uma boa classificação no Campeonato Brasileiro.

Parece claro que o Furacão só consegue ganhar quando joga em alta velocidade.

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