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O Atlético fechou a rodada goleando o Rio Branco em mais uma jornada durante a qual foi realçado o espírito de luta dos jogadores, que procuraram o gol o tempo inteiro, mesmo com um esquema anárquico no segundo tempo.

O time iniciou a partida de forma convencional, dentro da proposta tática original do orientador Juan Carrasco e poderia ter construído o escore no primeiro tempo se Bruno Mineiro não tivesse desperdiçado um pênalti e pelo menos duas oportunidades reais de gol perdidas. Harrison barbarizou no plano individual, seguido por Héracles que foi bem durante a partida inteira.

Na etapa final, sem um avante e com as alterações processadas, Harrison desapareceu em campo, Bruno Furlan perdeu o referencial, mas o Furacão manteve o maior volume de jogo, pressionou, mesmo sob uma estratégia improvisada, marcou dois gols e, não fosse a inabilidade de Edigar Junio nas finalizações, poderia ter ampliado a contagem.

A vitória foi importante, porém, ficou uma dúvida em relação ao que pretende o técnico uruguaio para o jogo com o Sampaio Corrêa, aparentemente um time com maiores recursos que o Rio Branco, de Paranaguá.

Coxa sem obstáculos

Exercendo absoluta superioridade sobre o adversário, o Coritiba pôde se dar ao luxo de jogar em ritmo de treino, alternando momentos de lentidão e velocidade.

Em nenhum momento o Iraty ameaçou, nem mesmo quando alcançou o empate em bonita jogada do dianteiro Paraíba, com o requinte de driblar o goleiro Vanderlei.

Sem contar com o seu mais importante articulador – Rafinha – o time coxa-branca foi soberano em campo, propiciando ao atacante Lincoln a oportunidade de desencantar, assinalando três dos cinco tentos da goleada.

O resultado espelhou a diferença entre as equipes, porém não serviu como parâmetro para os desafios na Copa do Brasil.

Aproveito para consignar o desagrado de alguns amigos, torcedores do Coxa, que não aprovaram o terceiro uniforme que foi usado na tarde de ontem. Lembra o Caramuru, de Castro, que se apresentava com uniforme inteiramente preto na época em que disputava o Campeonato Estadual.

Sei que se trata de uma homenagem aos tempos em que o Coritiba era conhecido como o Alvinegro do Alto da Glória, pois o uniforme número um era idêntico ao da seleção da Alemanha – pela origem germânica do nosso mais tradicional clube: camisa branca, calções negros e o globo simbólico verde na altura do coração.

Na década de 60, com maior destaque da cor verde na camisa, o time passou a ser alviverde e, com o bordão trazido de São Paulo pelo locutor Lombardi Junior – que copiou o lançamento de Osmar Santos, na Rádio Jovem Pan, para o novo apelido do Palmeiras – tornou-se o Verdão do Alto da Glória.

Mas, como fazem todos os clubes do mundo, o negócio é inovar e vender camisas.

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