Além dos problemas nos aeroportos, portos e a inexistência de eficiente transporte ferroviário, o Brasil apresenta deficiências na rede hoteleira – especialmente no Rio de Janeiro – e a in­­segurança pública é notória. Mas se isso não bastasse, a Fifa anda preocupada com a precariedade dos estádios brasileiros e os dirigentes ficaram abismados com a inundação do complexo do Maracanã.

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Mesmo encontrando grandes dificuldades para a realização da Copa na África do Sul, a Fifa não perde de vista o que terá de en­­frentar daqui a quatro anos para a realização do torneio.

O secretário-geral da entidade, Jerome Valcke, que não tem poupado críticas ao andamento das obras de adaptação do Morumbi, perdeu o discurso de defesa do Maracanã ao tomar conhecimento do alagamento que impediu a realização de um jogo do Fla­­mengo pela Libertadores na data prevista.

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O velho e charmoso palco do futebol teve o seu dia de Pinheirão com água por todos os lados, lama, lixo, enfim, um quadro desalentador com a enchente do Rio Maracanã.

Os túneis de acesso chegaram a ter água a 1,5 m de altura e o pa­­norama assustador se repetiu ao redor do estádio, dentro dos vestiários e nos corredores. Nem o Maracanãzinho escapou, com jogadoras de vôlei ilhadas no local durante a noite do grande temporal que assolou o Rio de Janeiro.

Acontece que o Maracanã esteve para ser fechado, com o início da reforma adiada duas vezes por pressão dos principais times cariocas, que não querem perder a importante fonte de renda.

A Fifa ficou alarmada ao saber que o famoso estádio escolhido para a final da Copa de 2014 su­­cumbiu à enxurrada. A ordem do presidente Joseph Blatter é a de tentar impedir a repetição dos erros cometidos pela África do Sul no Brasil. Ele sabe que as obras estão atrasadas e, tão logo se encerre o próximo Mundial, vai querer saber direitinho como é que andam os procedimentos nos estádios brasileiros.

Se o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, apontava o dedo indicando as falhas do Morumbi, deve ficar atento para as demais praças escolhidas.

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MegaMessi

Atordoados com a eliminação do último representante da poderosa esquadra inglesa na Liga dos Cam­­peões da Europa, os ingleses não deixaram de reverenciar a deslumbrante exibição do argentino Messi na goleada do Barcelona sobre o Arsenal.

Messias, MegaMessi, Rei Todos os apodos apropriados para a ocasião foram usados. Houve quem comparasse a atuação de Messi com a de Puskás pelo Real Madrid na final do torneio em 1960 contra o Eintracht Frankfurt, quando o húngaro também marcou quatro gols. Os três de Ronaldo, defendendo o Barcelona, nas quartas de fi­­nal da Liga de 2003, contra o Man­­chester United, também merecem registro.

O futebol mágico de Messi resgatou a beleza do jogo e garante muitas emoções até a Copa do Mundo.

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