Quando mais as equipes precisam dos artilheiros para definir suas posições na classificação, diversos jogadores caros que foram contratados para marcar gols estão em completo estado de dormência.

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Ronaldo, a estrela mais reluzente do Corinthians, apagou nesta temporada e jogou apenas três vezes, marcando dois gols, coincidentemente ambos contra o Atlético, cobrando penalidades máximas bastante duvidosas; Fred tem passado mais tempo no departamento médico do que vestindo a camisa do Fluminense e chegou a derrubar o médico chefe do Tricolor carioca; Ricardo Oliveira, no São Paulo; Keirrison, no Santos; e Carlos Alberto, no Vasco, também estão produzindo bem abaixo da expectativa.

Nesta linha de estrelas apagadas o Atlético tem sofrido bastante com a escassez de gols dos atacantes, tanto que dispensou o veterano ídolo Alex Mineiro após dez jogos e apenas dois gols marcados. Como o argentino Nieto ainda não conseguiu mostrar as suas qualidades de goleador e Bruno Mineiro anda em baixa, o técnico Carpegiani começa a ficar preocupado com a repentina queda de rendimento de Mai­kon Leite. Thiago Santos tem sido apenas aguerrido e o jovem Mar­celo saiu-se mal quando teve chance, mas pode voltar.

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O primeiro gol assinalado pelo equatoriano Guérron encheu os atleticanos de otimismo. Todos acreditam que pode representar uma tendência de crescimento, pois o gol marcado depois de tantas partidas sem sucesso deve lhe proporcionar maior grau de confiança.

De qualquer forma, se vem cumprindo campanha satisfatória até o momento – a melhor do clube nos últimos seis anos em Campeonato Brasileiro –, o Furacão ressente-se de uma presença mais efetiva dos atacantes.

Com a defesa bem composta, os alas produzindo a contento, os volantes dando conta do recado e os meias mantendo regularidade, só falta mesmo o desabrochar do ataque para coroar a trajetória rubro-negra.

Eleições

Diante do desolador quadro político destas eleições, pelo baixo nível de diversos candidatos, da pobreza dos debates e, sobretudo, pelas inúmeras denúncias de corrupção, raras são as incursões inteligentes ou, pelo menos, com algum tipo de criatividade.

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Pois foi através de um motorista de táxi, em São Paulo, que ouvi a melhor sentença dos últimos tempos sobre a política brasileira. Perguntei sobre a candidatura de Tiririca – provável fenômeno de votos nas urnas – e o motorista bateu de primeira: "Quem votar no Tiririca tem cons­­ciência de que está escolhendo um palhaço para atuar no circo de Brasília. O pior é votar em alguém que a gente considera instruído, sério e preparado, e depois descobre pelo noticiário, político ou policial, que se trata de mais um ladrão travestido de representante do povo..."