Ainda há tempo para ajustar as nossas equipes, pois até mesmo contratações de reforços são possíveis e os treinadores trabalham, freneticamente, na busca do equilíbrio tático-técnico.

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O Paraná e o Coritiba aproveitaram bem a paralisação da Copa do Mundo e saíram na frente no reinício do campeonato.

O Atlético, por sua vez, em meio à novela Dagoberto, perdeu tempo com a permanência de Givanildo e está recomeçando tudo às pressas sob o comando de Vadão. Mas o Furacão pode retomar o melhor caminho, desde que resolva as deficiências de algumas posições no time.

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Ele necessita de melhores jogadores para as funções de laterais e centroavante. Jancarlos e Ivan, os atuais titulares, estão jogando mal e não emitem sinais de que se recuperarão a tempo de acompanhar as necessidades do time, cada vez mais urgentes diante das circunstâncias. Sem contar com alas eficientes torna-se impossível armar jogadas ofensivas no futebol moderno. Para completar os dramas atleticanos, nenhum dos avantes contratados para esta temporada pelo menos se aproxima do nível de aproveitamento de Finazzi, o último verdadeiro goleador que vestiu a camisa rubro-negra.

O Furacão enfrentará um Corinthians ferido, à beira do desespero e disposto a correr todos os riscos para alcançar a reabilitação na volta ao Pacaembu.

Do lado paranista as coisas vão caminhando bem, só que a lesão sofrida pelo volante Beto aconteceu em má hora. Não só pela qualificação técnica, mas pela liderança que esse jogador exerce em campo.

Caio Júnior terá de encontrar a melhor solução, se bem que Batista vem se apresentando de maneira positiva e o retorno de Sandro foi um ganho para a equipe. O momento do Paraná é tão satisfatório que nem mesmo a derrota para o Palmeiras abalou o time. Pelo contrário. Observa-se a gana da equipe para enfrentar o Vasco e recolocar as coisas em seus devidos lugares. Ou seja, todos apostam na vitória, domingo.

Do lado coxa-branca, Bonamigo conseguiu harmonizar a meia-cancha com as indicações de Paulo Miranda e Cristian, mas continua quebrando a cabeça com o problema do centroavante.

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Alberto e Jefferson disputam as preferências do treinador, sendo que o primeiro leva a vantagem da experiência, mas tem jogado muito longe da área, e o segundo leva a vantagem da juventude, mas peca pela irregularidade.

Na partida contra o América, o técnico do Coritiba mostrará a todos o que é que ele pensa a respeito do tema finalização, aproveitamento e, afinal de contas, gols. Os três pontos em casa são imprescindíveis.