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Chegamos à quarta rodada e observamos que, mesmo com sacrifício, diversas equipes do interior estão conseguindo apresentar coisas positivas no plano técnico, enquanto os favoritos naturais ao título se­­guem em fase de arrumação.

Algumas sofreram danos, como o Engenheiro Beltrão, que teve de jogar todas as partidas fora de casa por falta de condições de seu estádio. O Operário só agora poderá voltar à Vila Ofi­­cinas e fazer a aguardada festa com a torcida de Ponta Grossa.

Aliás, o retorno do Operário tem sido tão comemorado por todos porque, assim como o Rio Branco, de Paranaguá, perfila ao lado do Coritiba entre as mais tradicionais do futebol paranaense.

O Internacional e o América, também fundadores do futebol paranaense, desapareceram na união que deu origem ao Atlé­­tico tanto quanto Britânia, Sa­­vóia e Palestra, que foram células mães da ampla fusão que resultou no Paraná Clube.

A tradição de Rio Branco e Operário funciona como combustível para a sobrevivência do campeonato estadual, que se ressente das ausências de cidades importantes como Londrina, Maringá, Apucarana e Guara­­puava.

Atrações

Aos poucos as atrações do campeonato começam a aparecer.

Às vezes o torcedor imagina um futebol pior do que ele está na realidade e, por isso, acaba perdendo um bom jogo, como o de domingo, entre Engenheiro Beltrão e Coritiba. Bom, muito mais por causa de um time, o Coxa, do que do outro, apesar do esforço dos seus jogadores. Mas, de qualquer forma, apesar de o estádio neutro de Paranavaí en­­contrar-se praticamente vazio, um jogo bom, movimentado, com sete gols e com interessantes lances de área.

Édson Bastos, Rafinha e Ariel deram o tom na disputada partida que, ainda por cima, contou com primorosa arbitragem de Heber Roberto Lopes, o me­­lhor apito do país no momento.

Como na noite anterior o Atlético havia aplicado uma retumbante goleada de 8 a 0 no Serrano, novo representante da simpática Prudentópolis, a senha foi dada: o Campeonato Paranaense pode esquentar antes da hora esperada.

E tudo por causa dos primeiros tropeços do Furacão, que o obrigam a não perder mais pontos, sob pena de distanciar-se em demasia dos outros candidatos ao título.

O Paraná começou a emitir sinais de vitalidade graças à performance do goleador Marcelo Toscano, e o Corinthians, apesar do nome inadequado que fere o orgulho paranaense, mantém o ritmo e poderá chegar encorpado para o confronto com o Atlé­­tico, domingo.

O Corinthians é um time bem estruturado e com recursos para uma preparação adequada.

O Atlético, mesmo sem apresentar todos os reforços anunciados para a temporada, anima-se com o bom rendimento dos jovens Neto, Manoel, Mar­­celo e Bruno Furlan; e do atacante Bruno Mineiro, que se perfilou a Valencia e Alan Bahia como destaques na exibição de sábado.

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