Quando começar a partida África do Sul e Mé­­­­xico, em Johannes­­­burgo, estará inaugurado o mais fascinante e globalizado torneio esportivo do mundo. Estarão também liberadas imagens do espetáculo para uma plateia superior a 2 bilhões de pessoas em todo o planeta.

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Justifica-se, pois, o clima de imensa alegria e de intensa participação popular, acompanhadas pela exibição dos símbolos pátrios do povo sul-africano.

Com sua capacidade de congraçar, o futebol é o símbolo de um mundo que, mesmo diferente e competitivo, pode ser solidário e convergente.

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A Fifa, o país-sede, as confederações nacionais e os clubes dos países envolvidos no megaevento têm motivos para orgulhar-se de sua relação direta com esse impressionante fenômeno social.

Se tecnicamente o jogo de abertura não promete muitas emoções, os primeiros acordes da Copa poderão ser sentidos logo na sequência, com Uruguai e França.

Amanhã será melhor ainda com a esperada estreia da Argentina, do seu extravagante técnico Maradona, ostentando agora portentosa barba embranquecida e um legítimo charuto cubano e, sobretudo, os astros que compõem a constelação de Lionel Messi.

Em seguida, Estados Unidos e Inglaterra, confronto carregado de rivalidades e elevado teor político para aqueles que simpatizam com os anglo-saxões. Para apimentar o clássico, os ingleses reclamaram da escalação do brasileiro Carlos Eugênio Simon como árbitro. Alega a mídia de Sua Majestade que o apitador gaúcho decaiu tecnicamente o que, aqui entre nós, tem um fundo de verdade.

Bunker

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Para decepção daqueles que condenaram Dunga por ter transformado a concentração da seleção brasileira em autêntico bunker, todas as outras delegações importantes no mundo do futebol fizeram o mesmo.

Aliás, o rigor da segurança é maior do que o brasileiro nos re­­­­­tiros da Argentina e In­­­­glaterra, onde os técnicos Ma­­­­­radona e Capello irritam-se com qualquer coisinha diferente do normal.