Encerra-se a Copa do Mundo com uma final inédita entre Espanha e Holanda, além de o campeão quebrar a tradição brasileira como a única seleção que conquistou títulos fora do seu continente.
O fascínio do misterioso continente africano e a alegria contagiante do seu povo foram os destaques dessa Copa sem esquecer, é claro, da fama da bola Jabulani e o barulho provocado pelas irritantes vuvuzelas.
O presidente sul-africano, o mulherengo Jacob Zuma, conseguiu reviver a marchinha de Nássara, "O Rei Zulu", sucesso no carnaval de 1950 que dizia: "Rei Zulu-u/ Não paga casa, nem comida e anda nu/ Pode não ter dinheiro pra gastar/ Mas tem mulher pra chuchu".
Apesar do trânsito caótico, da falta de transporte público, da insegurança e dos gramados deficientes que não permitiram os treinamentos de reconhecimento antes das partidas, o esforço sul-africano foi elogiado.
Vamos para a grande decisão que reúne duas equipes bem condicionadas e que certamente oferecerão um belo espetáculo. Existe rigoroso equilíbrio tático e técnico entre holandeses e espanhóis que lutarão para ingressar no hall da fama como novos integrantes da exclusiva galeria de campeões mundiais de futebol.
Rumo a 2014
Fecham-se as cortinas na África do Sul e os olhares do planeta se voltam para o Brasil, protagonista da Copa do Mundo de 2014.
O Brasil substitui o país africano, herdando as atenções de todos, com destaque as empresas que investem na lucrativa cadeia de negócios que envolvem os megaeventos.
Em 80 anos de Copa do Mundo, o futebol acompanhou os avanços tecnológicos, sociais e econômicos, tornando-se uma paixão mundial e, acima de tudo, um negócio bilionário e globalizado.
Os números que envolvem o esporte transcendem qualquer tipo de projeção idealizada por seus pioneiros, ganhando uma proporção econômica nunca antes experimentada.
Mas é preciso ficar atento para que muitos aproveitadores não adotem o refrão de que "o futebol é uma caixinha 2 de surpresas."
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