Mesmo sem grande brilho técnico, o Coritiba jogou o suficiente para vencer o Náutico e firmar-se na ponta da classificação. Com um gol assinalado logo no primeiro minuto, em falta cobrada por Alex que Deivid desviou com classe, o time coxa-branca realizou uma partida de manutenção do resultado, mas com folga e absoluto domínio sobre as ações tentadas pelo adversário. O Coritiba foi maduro, não forçou, não correu riscos e se deu por satisfeito com a liderança preservada.
Furos defensivos
O Atlético segue com ritmo intenso do meio para frente, tomando a iniciativa do ataque e marcando gols, porém mostra diversos furos defensivos e, por isso, não cumpre boa campanha.
Perseguido por maus gramados, o Furacão teve de superar a buraqueira do campo e apresentou maior volume de jogo sobre o Vitória, especialmente na etapa complementar, quando empatou, ameaçou virar e entregou o ouro no final em falha dupla do volante Juninho, que se atrapalhou com a bola, e do goleiro Weverton, que se precipitou ao sair da meta.
Se a diretoria e a comissão-técnica não conseguiram identificar as graves falhas do sistema defensivo atleticano durante a extensa pré-temporada, terão mais 27 dias para as devidas e imprescindíveis providências no setor.
Vila renovada
A torcida do Paraná sente prazer especial quando acompanha a equipe na Vila Capanema. Um pouco de nostalgia, muito de história e, sobretudo, a possibilidade de impor-se como mandante transforma o antigo estádio em forte aliado nesta difícil campanha de retorno à Série A.
Com o gramado recuperado e a Vila renovada como ponto de encontro dos torcedores, o Paraná jogou bem, foi superior ao Figueirense e reuniu méritos na reabilitadora vitória de sábado. Apenas no final, depois da expulsão de Ronaldo Mendes, o time sentiu um pouco mais a pressão do time catarinense.
No caminho
Pela primeira vez sob o comando de Felipão a seleção brasileira demonstrou maior grau de entendimento e goleou a França. Além de não contar outra vez com Neymar inspirado, a seleção exibiu-se de forma mais compacta na marcação e teve melhor movimentação do ataque, que pode evoluir nos jogos oficiais da Copa das Confederações.
Ficou registrada a impressão segura de que, apesar das limitações técnicas de diversos jogadores da atual geração, a seleção está no caminho para reencontrar o equilíbrio tático necessário para superar suas reconhecidas deficiências.
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