• Carregando...

Apresentando bom futebol no primeiro tempo e jogando no limite de segurança na etapa complementar, o Coritiba segue folgadão na liderança invicta do campeonato.

Mesmo sem Paraíba e Pedro Ken, o time coxa-branca conseguiu manter o padrão de jogo e isso tem muito a ver com a articulação de Leandro Donizete e, sobretudo, Rafinha no meio de campo. Aliás, parece que, além do ótimo futebol, eles celebraram uma combinação que poderíamos chamar de "pacto cavanhaque". Ou seria apenas coincidência?

Bem, o importante é que se En­­rico acertou belo tiro na abertura da contagem, foi de Rafinha o gol da ro­­dada: saiu driblando a defesa inteira do Toledo, livrou-se do goleiro e arrematou com rara categoria. Ra­­finha, que brilhou no Paraná, conquistou o coração alviverde e pode ser apontado como candidato a craque do campeonato.

Como optou por poupar os principais valores, o técnico Ney Franco baixou a rotação da equipe na fase final e o Toledo chegou a esboçar uma reação. Fez o gol em penalidade bem caracterizada pela arbitragem, mas não teve força para se igualar ao Coxa e acabou levando o terceiro em lance primoroso de Marcos Aurélio.

Empate justo

Se no primeiro tempo o Paraná jo­­gou melhor, na etapa final o Cianor­te recuperou-se e criou maior número de oportunidades. Os goleiros andaram trabalhando bem. O Pa­­raná acertou duas bolas na trave e os gols acabaram surgindo apenas no final da disputada partida em Cianorte: Pará fez para o Tricolor, aproveitando um rebote, e o lépido Tico Mineiro, através de pênalti cometido sobre ele pelo goleiro Juninho, igualou o placar.

O empate não deixou de ser um resultado interessante para o Paraná, que ainda está com a equipe em fase de arrumação.

Nem a didática carta do técnico Antônio Lopes endereçada aos torcedores atleticanos e a escalação "normal" do time, com jogadores da posição em seus devidos lugares, fez com que a apresentação empolgasse a plateia na Arena.

O Atlético venceu, é verdade, mas isso teve mais a ver com a decepcionante atuação do Corinthians Para­­na­ense, que, além de jogar mal, fi­­cou sem o atacante Bruno Batata, ex­­pulso aos 30 minutos do primeiro tempo.

Como havia marcado um gol no começo, em bela finalização de Alan Bahia, mesmo confuso e sem criatividade na meia-cancha, com muitos passes errados e com os alas falhando em demasia nos cruzamentos, o Furacão conseguiu conduzir a partida até o final, sem sustos. Os goleiros Neto e Colombo foram espectadores privilegiados, tendo em vista as raras jogadas de ataque e, sobretudo, arremates perigosos.

No final, o estreante Serna dominou bem a bola, driblou o goleiro e sofreu pênalti. Alan Bahia mais uma vez não negou fogo e fechou a conta na Arena.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]