Leandro Niehues conseguiu devolver a alegria de jogar ao time do Atlético com poucas alterações individuais. Porém, ele mexeu no aspecto moral do grupo, que aproveitou com muita habilidade todas as deficiências do adversário aplicando a goleada de 5 a 1.

CARREGANDO :)

A partida começou com o Fura­­cão arrasador. Com boas jogadas, principalmente pelo lado de Pauli­­nho, que voltou a jogar bem no apoio, a goleada começou a se desenhar com os três gols de Paulo Baier.

Como o Atlético apenas cercava e não marcava com eficiência, o Paraná atreveu-se e chegou ao seu gol em bela finalização de Diego. Mas foi só isso pelo lado tricolor.

Publicidade

No segundo tempo, o Atlético deu um verdadeiro banho de bola, com destacadas atuações de Claiton – que reapareceu muito bem, deixando o ex-técnico Sérgio Soares em posição delicada –, Paulo Baier e Madson. Foi uma vitória merecida e, sobretudo, necessária para o Furacão recuperar-se no campeonato.

O ritmo do Coxa

Com formação equilibrada e bem entrosado, o Coritiba estabeleceu o seu estilo de jogo no campeonato e, por isso, vai se destacando. Quando atua em casa, aumenta o ritmo, diminui os espaços dos adversários e procura a marcação do gol com mais intensidade. Atuando fora, o time aposta na experiência e nas individualidades dos principais jogadores e atua em cima do erro dos adversários.

Com o gramado liso, o Coxa soube controlar o ímpeto do Rio Branco, mas, por excesso de confiança, andou levando alguns sustos desnecessários. Poderia ter li­­quidado a fatura no primeiro tempo quando ganhou dois gols do Rio Branco em falhas grosseiras da defesa e do goleiro e desperdiçou outras boas chances nos pés de Marcos Aurélio e Bill.

O Rio Branco foi um adversário aguerrido, contando com Ne­­greiros na articulação, mas revelando pouca envergadura técnica do conjunto, especialmente quando dominou boa parte da etapa complementar.

Publicidade

A partida foi disputada com intensidade, destacando-se a pe­­nalidade máxima – cavada na manha pelo veterano Ratinho –, que Negreiros cobrou mal, propiciando fácil defesa a Edson Bastos.

Rafinha, que andou meio desaparecido em campo tanto quanto Marcos Aurélio, promoveu cruzamento primoroso para o aproveitamento de Bill, que cabeceou para o fundo da rede. E ainda deu tempo para Anderson Aquino jogar.