Furacão chegou

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Mesmo com elenco restrito e recheado de jovens para um campeonato longo e extremamente competitivo, o treinador Milton Mendes continua tirando água da pedra e conduzindo o Atlético em campanha das mais positivas.

Depois da ampla recuperação na goleada sobre o Goiás, o Furacão chegou de novo ao G4 graças à vitória sobre o Galo em partida renhida e com arbitragem contestada pelos mineiros.

A verdade é que o padrão do apito nacional desceu, nesta temporada, à condição mais baixa dos últimos anos, sem que a abalada CBF tome uma atitude saneadora. Muitos jogos têm sido concluídos com a interferência dos apitadores e bandeirinhas no resultado final. O Fluminense reclamou de um gol mal anulado na derrota para o Corinthians, cada vez mais líder.

O goleiro Victor foi muito afoito na saída da meta e o lépido atacante Ewandro soube tirar proveito da situação. Na cobrança do pênalti, Walter foi preciso de novo. No primeiro tempo o Galo foi melhor, pressionou mais, Weverton operou prodígios, mas na etapa complementar o Furacão teve o controle das ações e fez por merecer o triunfo.

A estratégia do treinador de lançar Walter e Nikão no segundo período funcionou, pelo valor individual deles, mas também pelo bom rendimento da meia-cancha que se apresentou em nível técnico elevado. Hernani, Marcos Guilherme e Hernández gastaram a bola.

Agora é levar muito a sério a partida com o Joinville na Arena da Baixada.

Sufoco

O Sport esteve mais perto da vitória do que o Coritiba, salvo de sofrer o gol pela extraordinária atuação do goleiro Wilson.

Confirmando as expectativas, a equipe pernambucana mostrou-se melhor distribuída taticamente, coesa e aguda na busca do gol e deu sufoco na zaga alviverde. O Coxa, ao contrário, não encontrou o seu futebol no meio de campo, os alas produziram pouco e o ataque viveu de jogadas esparsas sem maiores consequências para o arco adversário.

Deu a impressão de que os jogadores sentiram o peso da responsabilidade de tentar retirar o Coritiba do desconforto em que se encontra. A tensão da arquibancada baixou ao campo.

Ney Franco terá de trabalhar muito para reanimar o time para surpreender o Avaí, em Florianópolis.

Vila iluminada

Esta noite a torcida do Paraná terá a oportunidade de apoiar o time depois de duas vitórias que o afastaram de maiores riscos na Série B. Mesmo distante dos primeiros colocados não custa nada sonhar e apostar no esforço dos comandados de Fernando Diniz na partida com o Bahia.

A Vila Capanema iluminada remete o sofrido torcedor às glórias tricolores do passado.