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A torcida atleticana tem bons motivos para superlotar a Arena da Baixada, domingo, no jogo com o líder Corinthians.

Depois de um longo e tenebroso período de insucessos e mau futebol, por conta da incessante mudança de treinadores e contratações equivocadas de reforços, finalmente o Furacão esta aí de novo. E tudo graças às últimas aquisições, como Edílson, Fabrício, Cléber Santana e outros, mas, sobretudo, do técnico Renato Gaúcho, que recuperou o moral do elenco, organizou o sistema defensivo e escalou o time certo desde que assumiu o comando.

Ontem, no Serra Dourada, uma goleada que encheu os olhos de todos, em parte pela postura segura da equipe, e muito pelo aproveitamento coletivo, tanto que os gols foram assinalados por zagueiros – Fabrício e Manoel – e um médio – Kléberson, em certeiro tiro longo.

Mas nem tudo são rosas e há um longo caminho a ser percorrido para a completa recuperação do Atlético, pois o ataque continua apagado, tanto que o badalado uruguaio Morro García foi novamente substituído por ter mostrado pouca movimentação.

Nova fase

Será difícil para o torcedor coxa-branca aceitar, mas a realidade é que o time do Coritiba entrou em nova fase depois da euforia do magnífico recorde de vitórias, do título estadual invicto e do brilho na Copa do Brasil. A perda da vaga na Libertadores representou um anticlímax e todos sentiram os efeitos, tanto que nem de longe a equipe conseguiu repetir os antigos feitos no atual campeonato.

Nem mesmo diante do Pal­­meiras, com a forte lembrança da goleada histórica imposta há três meses, o Coxa conseguiu reprisar atuação de alto nível.

Os jogadores são os mesmos e o esquema de jogo sofreu poucas variações, entretanto não estão conseguindo desenvolver o ritmo do primeiro semestre.

Trabalho para o técnico Mar­­celo Oliveira que sabe, como poucos, o quanto será difícil enfrentar o invicto Flamengo.

Reencontro

Além de marcar o reencontro da torcida com o time, será a noite apropriada para o Paraná reencontrar a vitória após dois resultados que serviram como alerta ao técnico Roberto Fonseca. A derrota para a Ponte Preta foi absorvida, apesar de a equipe estar se comportando bem na Vila Capanema e a torcida contar com novo triunfo. Mas como se trata de adversário do mesmo nível e disputando o mesmo espaço no campeonato, que é o retorno à divisão de elite, o tropeço foi digerido.

O que ficou engasgado na garganta do torcedor tricolor foi o empate com o São Caetano, pois o Paraná deixou escapar uma ótima oportunidade para somar mais dois pontos fora de casa. Diante disso, a vitória passou a ser tarefa obrigatória, logo mais, diante do Grêmio Barueri.

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