Nas últimas partidas o Atlético foi além de vencer: o time deu espetáculo, fenômeno que há muito tempo a torcida não via. O principal motivo é a presença de um treinador efetivamente competente, coisa que não acontecia desde a contratação de Carpegiani na campanha que quase levou a equipe à Libertadores, no campeonato de 2010.
Vagner Mancini tem autonomia para decidir sozinho, ajeitou o sistema defensivo e ajustou a meia-cancha que, com a volta de Paulo Baier como titular, ganhou personalidade e mais rapidez na ligação com o ataque. Só falta ele acertar a escalação do ataque, pois diante de tudo o que tem feito, Éderson mostrou-se muito mais eficiente do que Dellatorre e, portanto, merece formar o ataque com Marcelo, outro que vinha sendo desprezado pelo senhor Ricardo Drubscky.
Se para vencer o Botafogo, o Furacão diminuiu os espaços, marcou com precisão e jamais deixou de procurar a meta adversária, no triunfo sobre o Palmeiras ele foi demolidor. Somou todas as virtudes do jogo anterior e ampliou a sua superioridade, algo, aliás, que já havia mostrado no Pacaembu, de onde saiu injustamente derrotado pela quantidade de oportunidades de gol desperdiçadas. Mesmo desfalcado de jogadores importantes, o Atlético reúne condições de realizar boa apresentação, amanhã, e superar o Náutico, último colocado na classificação.
Coxa reanimado
As defesas de Vanderlei na decisão por pênaltis, que manteve o Coritiba vivo na Sul-Americana, reanimaram o time para o compromisso frente ao Internacional. Recheado de medalhões e sob o comando do permanentemente exaltado Dunga, o Colorado gaúcho ainda não conseguiu decolar e muitas abordagens são feitas para tentar explicar o fato.
Mais fácil é explicar a queda de rendimento do Coxa diante de tantos jogadores titulares lesionados. Se fosse apenas Alex até que daria para contornar, entretanto, ao seu lado outros ilustres personagens compõem o grupo do chinelinho no departamento médico. Com o retorno do craque o time se encorpa para o jogo de domingo.
Corrente tricolor
Motivação é o que não falta ao time do Paraná para enfrentar o Guarantiguetá. Além do embalo pelas recentes exibições, sabe que necessita dos pontos para retornar ao G4 diante da vitória do Joinville na abertura da rodada. Motivação também é o que não falta ao torcedor tricolor na corrente que está ligando a arquibancada com o campo, tanto na luta pelo acesso à Série A quanto na soma de esforços para diminuir o drama financeiro do clube.
O técnico Dado Cavalcanti definiu a concepção tática, agora começa utilizar-se das opções que lhe são oferecidas para a formação ideal. Há muito tempo o Paraná não contava com um elenco tão equilibrado em todos os setores.
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