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Desde que o Atlético parou de perder tempo com a desastrada experiência com aquele treinador espanhol, o time voltou a mostrar o futebol vibrante da temporada passada e nem mesmo o fato de jogar num estádio sem público desestimulou a garotada. Muito pelo contrário, após um primeiro tempo enrolado, durante o qual a equipe rubro-negra caiu na esparrela do Criciúma, Doriva corrigiu o posicionamento da meia-cancha, avançou os alas e o Furacão detonou com uma atuação espetacular na etapa complementar.

Fez 2 a 0 com naturalidade, pois usou três atacantes o tempo inteiro e não deu trégua ao sistema defensivo adversário. Mesmo com Éderson mantendo-se abaixo da sua capacidade, Marcelo e Douglas Coutinho sobraram em campo no mesmo nível de Marcos Guilherme, Otávio e Deivid com ritmo ao mesmo tempo acelerado e produtivo. Sueliton e Natanael apoiaram com eficiência e os garotos Cleberson e Léo Pereira deram conta do recado na zaga para tranquilidade do experiente arqueiro Weverton.

O salto na classificação é resultado do trabalho consciente que o clube realiza na base.

Imaginem esse time com a Arena da Baixada cheia.

Drama verde

Com apenas uma vitória em onze rodadas, a campanha do Coritiba virou pesadelo para a torcida. Mas não se pode ignorar que no plano tático a equipe está bem preparada, tanto que apresenta circulação de bola e até mesmo domínio sobre os adversários, porém revela absoluta inoperância ofensiva pela limitação técnica da maioria dos jogadores contratados. O Botafogo reabilitou-se mesmo sem mostrar grande futebol. Após cada nova derrota, Celso Roth enfrenta câmeras e microfones afirmando que o time jogou bem, mas como perdeu de novo aumentou o drama verde e a pressão sobre ele.

O treinador coxa-branca faz lembrar aquela personagem criada por Dias Gomes, a viúva Porcina: "a que foi sem nunca ter sido". Ou seja, da mesma forma que ela não casou com Roque Santeiro, mas tornou-se viúva, Celso Roth é capaz de ser dispensado mesmo com o time coxa-branca apresentando maior posse de bola em todas as partidas. Só mesmo chamando o beato Salu para explicar essa desastrosa performance do Coritiba no campeonato.

Falta de sorte

A incômoda posição do Paraná levou-me a assistir e torcer por ele no jogo com a Portuguesa. Tem razão Claudinei Oliveira quando se declarou desanimado com a falta de sorte no Canindé, afinal o time jogou direitinho, marcou o gol, criou algumas outras oportunidades, administrou a pressão do adversário e entregou o ouro quando o árbitro colocava o apito na boca para encerrar a partida. A bola tocou no bico da chuteira do zagueiro e caprichosamente saiu do alcance do goleiro Marcos que nada pode fazer. Que fase danada!

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