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A torcida atleticana andava conformada com a rotina de ver o time apenas lutando contra o rebaixamento nas últimas temporadas até que recebeu uma lufada de esperança com a perspectiva de novos tempos.

Foi uma sensação gostosa para a resignada massa rubro-negra enxergar a possibilidade de retornar à Libertadores. A possibilidade continua existindo, se bem que o Furacão ficou emparedado entre os times que lutam pelo título e os que dele, vorazmente, se aproximam na disputa pela valiosa vaga na Libertadores.

Tornou-se difícil porque, na hora de decolar, os atacantes contratados como reforços para resolver antigo e crônico problema, fracassaram. A fase de afastamento das primeiras posições iniciou-se com a chance de ouro desperdiçada por Maikon Leite no jogo com o Cruzeiro e agravou-se com o fraco desempenho de Nieto e González nas partidas com Vasco e Santos.

Foram três partidas sem a marcação de um único e escasso gol, mas eles podem voltar com Guerrón e Maikon Leite. Ou, pelo menos, é nisso que acredita o torcedor e aposta Sérgio Soares, o qual, inevitavelmente, passará por uma fase de maiores exigências em sua terceira intervenção como técnico do time.

Não serão cobranças, mas exigências de aproveitamento mais efetivo do desengonçado sistema ofensivo atleticano.

Série B

Vencedores na rodada passada, Coritiba e Paraná reaparecem otimistas na conquista de novos bons resultados.

Depois de passar pelo Guaratin­­guetá, no jogo que assinalou o primeiro triunfo de Roberto Cavalo no retorno ao comando tricolor, a Vila Capanema abre as portas para receber o Brasiliense. E com direito a nova reluzente revelação: Kelvin.

Oportunidade que não pode ser perdida para somar mais três pontinhos que ajudarão a tirar o Pa­­raná do sufoco.

Sobrando na turma com futebol de gente grande, o Coritiba pe­­gará o Sport, no Recife. Será o reencontro do Coxa com Marcelinho Paraíba, desgraçadamente ambos na Série B. Ainda tem muita gente no Alto da Glória que considera Marcelinho Paraíba o principal responsável pelo rebaixamento, tanto que Ney Franco e a maioria absoluta do elenco foi absolvida.

Mas se a base foi mantida, quem tem arrancado suspiros do torcedor coxa-branca são algumas contratações pontuais que agradam em cheio. Léo Gago e Leo­­nardo, por exemplo. O volante, que inexplicavelmente perdeu espaço no Vasco depois de boas apresentações – deve ter sido capricho do novo treinador –, tem correspondido tanto no procedimento de contenção quanto nas finalizações certeiras e nas assistências; e o atacante, perseguido por seguidas lesões, acertou o pé e tem marcado gols que ajudam o Coxa a disparar na liderança. Na goleada de terça-feira, Leonardo marcou dois golaços.

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